Bottas diz que Williams perdeu muito ritmo de corrida em 2015 e que déficit para rivais é “maior do que o esperado”

Agora foi a vez de Valtteri Bottas falar sobre o atual desempenho da Williams. Para o finlandês, a equipe inglesa perdeu muito em rendimento em 2015 e que a diferença para a Ferrari e a Mercedes é maior do que era esperado

Depois de Felipe Massa e do chefe de performance Rob Smedley, agora é Valtteri Bottas quem fala sobre a perda de rendimento da Williams em 2015. Para o finlandês, a esquadra inglesa luta contra um "déficit enorme" em termos de ritmo de corrida para as duas equipes ponteiras, Ferrari e Mercedes.

Após uma temporada bastante ruim em 2013, a Williams promoveu uma reestruturação interna e conseguiu projetar um carro muito melhor, também apoiado nos fortes motores da montadora da estrela de três pontas. O desempenho colocou o time como segunda força do grid no fim do campeonato passado, embora tenha fechado o ano na terceira colocação entre os construtores.

Valtteri Bottas vê diferença grande entre Williams e rivais Ferrari e Mercedes (Foto: Getty Images)

Só que agora o jogo virou. A escuderia de Grove não imprime a mesma performance e viu ainda a Ferrari tomar a dianteira na corrida para se aproximar da Mercedes. A equipe italiana foi ao pódio na Austrália e venceu a etapa da Malásia. Enquanto isso, a Williams ainda se vê às voltas com erros e falta de ritmo.

Em Sepang, Bottas terminou a corrida em quinto, logo à frente de Massa, mas a 1min10s de Sebastian Vettel, o vencedor da prova malaia. O finlandês admitiu que a diferença para as rivais é muito maior do que o esperado.

"Nós maximizamos o resultado, mas estamos perdendo em ritmo de corrida e muito. É muito grande o déficit", disse o piloto de 25 anos. "Em uma corrida ideal, saindo da primeira fila, a diferença não poderia ser tão grande, mas ela é enorme agora, muito maior do que esperávamos", completou.

"Isso mostra que temos muito trabalho para fazer. Há potencial, mas precisamos obter mais desempenho, pois é bem possível que outros tenham dado passos ainda maiores adiante", acrescentou.

O nórdico entende que o ponto fraco da Williams são as curvas de baixa velocidade. "No tráfego, lutamos muito com relação à tração em curvas de baixa velocidade na comparação com a Toro Rosso e a Red Bull", explicou. "As Toro Rosso parecem muito mais fortes onde somos fracos. Temos algumas atualizações e tudo que precisamos fazer agora é aprender tudo que pudermos", concluiu.

A próxima etapa da F1 acontece na semana que vem, dia 12 de abril, na China.

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