Bottas valoriza teste para ter “todos seguros” contra coronavírus: “Aprendemos muito”

Valtteri Bottas comemorou o retorno ao carro, mas destacou o treinamento com os novos procedimentos para evitar o contágio por coronavírus na F1

Depois de longa espera, nesta terça-feira (9), Valtteri Bottas finalmente foi para a pista de Silverstone a bordo do W09, carro utilizado pela Mercedes em 2018. A única diferença no modelo, além da pintura atualizada, foi a instalação do halo. Mas a maior diferença foi vista mesmo nos trabalhos da equipe ao preparar o carro para Bottas acelerar. Neste ‘novo normal’ que se desenha na esteira da pandemia de coronavírus, não apenas o piloto, mas todos os funcionários envolvidos nos trabalhos nos boxes estavam com máscara e luvas, seguindo o protocolo determinado para evitar o contágio e a propagação da Covid-19. E, para o finlandês, foi justamente aí o grande ponto da atividade realizada na Inglaterra: a adaptação ao novo esquema para que todos sigam saudáveis.

Bottas destacou o retorno ao carro e às pistas, ao ambiente de garagem em um circuito, mas, especialmente, o início na adaptação ao trabalho em tempos de pandemia mundial.

“Foi um dia muito útil para a equipe. Todo mundo estava longe das pistas e do ambiente da garagem havia muito tempo, novas regras também rolando, além de que a gente precisa tomar muitos cuidados pensando nas medidas de saúde. Foi bom ter podido treinar tudo isso”, disse.

Mecânico prepara carro para teste com a Mercedes em Silverstone (Foto: Mercedes)
Todo mundo de máscara no teste da Mercedes em Silverstone (Foto: Mercedes)

Para o finlandês, que está animado e ansioso para o início do campeonato em 5 de julho na Áustria, foi um teste crucial para a Mercedes chegar na temporada pronta também para proteger seus funcionários.

“Acho que aprendemos muito durante o dia, como, por exemplo, como tornar as coisas mais eficientes e garantir que todo mundo fique seguro quando voltarmos a correr. Foi ótimo voltar ao carro, já não vejo a hora de ir para a Áustria e correr de novo”, completou.

De acordo com o regulamento da Fórmula 1, as equipes não podem realizar testes particulares com os carros da temporada corrente, mas têm permissão de usar modelos de qualquer um dos três anos imediatamente anteriores à temporada passada. Por isso, a opção pelo uso do carro de 2018.

Bottas, aliás, foi o último piloto da Mercedes a guiar antes da paralisação forçada em razão da pandemia. Nos testes de pré-temporada, em Barcelona, o nórdico liderou a tabela de tempos a bordo do novo W11 e cravou 1min15s732, mostrando o poderio do carro prateado no desfecho dos trabalhos antes do embarque para o GP da Austrália, que foi cancelado.

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