Leclerc admite dificuldades com pneus macios na Áustria, mas diz: “Bom ritmo de corrida”

Embora Charles Leclerc e Carlos Sainz Jr. não tenham repetido o bom desempenho do TL1 na segunda sessão de treinos, o monegasco reconheceu as dificuldades com os compostos macios, mas elogiou o "bom ritmo de corrida" da Ferrari presente na Áustria

Verstappen domina e vence na casa da Red Bull: os melhores momentos do GP da Estíria (GRANDE PRÊMIO com Reuters)

Na manhã de treinos livres desta sexta-feira (02) no GP da Áustria, a Ferrari parecia ter recuperado o bom ritmo ao colocar seus dois carros na segunda e terceira posições, com Charles Leclerc e Carlos Sainz Jr., respectivamente. Durante a tarde no Red Bull Ring, o cenário foi diferente: ambos os pilotos não conseguiram repetir o bom resultado e a Ferrari ficou apenas com a 13ª e 14ª colocações.

Para Leclerc, a chave está em entender melhor os compostos mais macios designados para a corrida – C3, C4 e C5 – para que, enfim, possam ter um desempenho favorável, já que o ritmo de corrida permanece, segundo ele, intacto.

“Ainda há muito trabalho a fazer para entender este o C5. É a primeira vez que usamos aqui e não acho que estejamos no ponto de fazê-los funcionar na situação ideal”, disse o monegasco.

“Portanto, ainda precisamos trabalhar nisso, mas no geral foi um dia muito bom. Nosso ritmo de corrida ainda é tão bom quanto o da semana passada, e ainda estamos trabalhando no nosso ritmo de classificação”, acrescentou.

Charles Leclerc foi apenas o 16º colocado no primeiro dia de treinos na Áustria (Foto: Ferrari)

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As temperaturas mais baixas em Spielberg, juntamente com os compostos mais macios da Pirelli, levantaram questões sobre se a Ferrari poderia novamente lutar com os pneus, assim como fez na França no início da rodada tripla. Por isso, Sainz admitiu que ficou chocado com as diferenças no circuito nesta sexta-feira (02), em comparação com o fim de semana passado.

“Basicamente, colocamos um carro muito parecido com o da semana passada na pista e tudo começa a parecer diferente, o que mostra o quão complexos são esses carros de Fórmula 1”, disse o espanhol. “Poucas mudanças na asa e poucas mudanças nas condições da pista fazem com que pareça um carro completamente diferente.”

Mas, assim como Leclerc, o piloto acredita que o bom ritmo de corrida do GP da Estíria também não os abandonou. “Acho que estamos em uma situação muito semelhante [ao fim de semana passado]. Acho que a classificação, apenas por causa da quantidade de tempo que você gasta sem parar nesta pista, mesmo que sejamos realmente bons nas curvas, o que somos, por estatísticas simples e por números simples, com 80% da volta feita a todo vapor, sempre estaremos um pouco atrasados.”

“Então vem a corrida, quando você luta muito mais por aderência nas curvas e não tem aquela aderência extra dos pneus. Espero que nosso carro ganhe vida e que ainda possamos seguir em frente”, concluiu.

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