Leclerc diz que Verstappen “passa do ponto”, mas exalta: “Isso torna a F1 emocionante”
Charles Leclerc também falou que “aprendeu a lidar” com pressão de brigar por título desde que chegou à Fórmula 1 e pontuou que a Ferrari está “em um bom lugar e indo na direção certa”
A matemática do título da Fórmula 1 está favorável a Max Verstappen, mas isso não significa que o neerlandês vá tirar o pé. No GP dos Estados Unidos, o tricampeão brigou na reta final com Lando Norris pela terceira posição, que acabou com o titular da Red Bull depois do britânico receber uma punição. Charles Leclerc, que também teve de se defender do #1 para assegurar a vitória, destacou que Verstappen “está sempre no limite” e “às vezes, passa do ponto”.
Após o duelo entre os dois pela ponta em Austin, o ferrarista destacou que, mesmo com Verstappen passando do ponto, é isso que torna as disputas e a F1 como um todo “emocionante”. Para Leclerc, no entanto, o neerlandês “nunca deixa espaço”.
Matematicamente, Leclerc ainda tem chance de título e está na terceira colocação do Mundial de Pilotos, com 275 pontos, enquanto Verstappen (354) lidera e Norris (297) fica em segundo.
“Max está sempre no limite do regulamento, mas é isso que torna a luta com ele tão empolgante, ele nunca deixa espaço. Às vezes, passa um pouco do ponto, mas são essas disputas que tornam a Fórmula 1 emocionante”, comentou Leclerc já na Cidade do México.
O piloto monegasco também foi perguntado sobre a pressão de estar na briga por um título novamente depois de ter começado 2022 forte e terminado em segundo no Mundial de Pilotos, atrás de Verstappen. Segundo Leclerc, tanto ele quanto a Ferrari estão mais prontos agora para lidar com a disputa.
“Acho que aprendi a lidar com isso. Sempre disse que uma das melhores coisas de uma equipe como a Ferrari é a paixão, e as pessoas na fábrica não contam as horas extras que dedicam à equipe. Desde 2019 estou com a equipe, e temos trabalhado muito nisso, e acho que estamos muito mais preparados para enfrentar esses altos e baixos”, pontuou.
“Não acho que somos tão influenciados pelo barulho externo em torno da equipe como éramos talvez dois, três, quatro anos atrás. Portanto, a partir disso, não acho que tenha influência, e, na verdade, não percebemos muito isso dentro da equipe, estamos apenas motivados e felizes com a situação atual. Estamos em um bom lugar e trabalhando na direção certa, mas não prestamos muita atenção ao que está sendo dito lá fora”, analisou.
Atualmente, a Ferrari tem 496 pontos e está em terceiro no Mundial de Construtores, ligeiramente atrás da Red Bull, que tem 504 tentos e está em segundo. A McLaren lidera de momento, com 544.
“Temos sido muito consistentes e acho que estamos maximizando o desempenho, que é a coisa mais importante. Não acho que tenhamos sido necessariamente os mais rápidos nas últimas corridas. No entanto, fomos os mais consistentes e maximizamos a maioria dos pontos contra os concorrentes”, continuou.
“Tivemos o melhor carro em Austin, o que é bom, porque especialmente chegando nas últimas cinco corridas, era o que precisávamos. É a melhor maneira de começar essa perna tripla, mas antes disso não acho que tivéssemos o carro mais forte. Mas estávamos fazendo o melhor trabalho como equipe, tentando trazer o máximo de pontos para casa. Então, sim, esse é o objetivo nesta temporada e espero que valha a pena”, concluiu.
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