Leclerc diz que nem título faria ano da Ferrari ser perfeito: “Teria algo a melhorar”
Charles Leclerc negou que Ferrari teria temporada perfeita se vencesse o Mundial de Construtores, mas afirmou que a equipe teve um ano muito positivo em termos de execução
A Ferrari terminou a temporada da Fórmula 1 sem o título do Mundial de Construtores e estendeu a seca de títulos, que perdura desde 2008. No entanto, chegou à última prova, em Abu Dhabi, no último fim de semana, ainda com chances de superar a McLaren. Mesmo não conseguindo superar a rival, Charles Leclerc exaltou a execução da equipe ao longo do ano, mas negou que seria uma temporada perfeita se tivesse levantado a taça.
Para o monegasco, não existe uma temporada impecável, mesmo se tivesse conquistado ambos os Mundiais no mesmo ano. Mesmo assim, fez questão de exaltar a boa campanha da Ferrari em termos de maximizar pontos em meio a momentos mais complicados.
Frédéric Vasseur, chefe da escuderia italiana, havia dito que “de 80 a 90 pontos” foram perdidos em relação à McLaren por conta do fraco desempenho do SF-24 depois do pacote de atualizações introduzido no GP da Espanha. Ainda assim, Leclerc valorizou o esforço para chegar com chances na última rodada e perder o título por apenas 14 pontos.
“Uma temporada perfeita? Não. Mesmo se ganhássemos o Mundial de Pilotos e o Mundial de Construtores, provavelmente haveria algo que poderíamos ter feito melhor. Então, não seria uma temporada perfeita”, disse em Yas Marina.
“No entanto, foi uma temporada muito boa em termos de execução”, continuou. “Acho que sempre executamos em um nível muito alto. Por isso, ainda estivemos na luta pelo Mundial de Construtores, porque se olharmos para o desempenho em si, no começo da temporada, não acho que acreditaríamos em ninguém que dissesse que estaríamos na luta pelo Mundial de Construtores na última corrida”.
Nesta temporada, a Ferrari fechou o Mundial de Construtores com 652 pontos, enquanto a McLaren foi campeã, com 666. Já entre os pilotos, Leclerc ficou na terceira colocação, com 356 tentos somados, atrás de Lando Norris (374) e Max Verstappen (437).
“O desempenho não foi bom o suficiente”, refletiu. “No entanto, trabalhamos extremamente bem. Tivemos uma evolução enorme ao longo do ano e, nos fins de semana difíceis, não nos desmotivamos. Maximizamos todos os pontos possíveis. Isso significa que ainda estávamos na luta hoje. Então, em termos de execução, estávamos em um nível muito alto. O desempenho, um pouco abaixo da primeira metade”.
A Fórmula 1 agora está oficialmente de férias e dá adeus a 2024. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.
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