Leclerc se diz tranquilo e espera “voltar ao topo” com atualizações da Ferrari

No GP de Miami, a Ferrari não conseguiu acompanhar o ritmo da Red Bull, mas Charles Leclerc garantiu que isso não é uma preocupação para a corrida em Barcelona

A Ferrari sofreu dois golpes seguidos da Red Bull em Ímola e em Miami, porém Charles Leclerc preferiu adotar um discurso otimista ao ser questionado sobre uma possível preocupação com o ritmo inferior da F1-75 comparado ao do RB18. Líder do Mundial com 19 pontos de vantagem para Max Verstappen, o monegasco afirmou que está confiante no pacote de atualizações para o GP da Espanha e vê a Ferrari pronta para voltar ao topo.

No GP de Miami, mesmo com uma configuração de menos downforce para diminuir a desvantagem que tem para a Red Bull nas retas, o time de Maranello não conseguiu acompanhar o ritmo da rival taurina nem com o DRS ativado. Leclerc, que havia largado na pole-position, também sofreu com o desgaste dos pneus médios, tendo resistido aos ataques de Verstappen por apenas nove voltas na corrida.

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Charles Leclerc atribuiu a falta de desempenho frente à Red Bull aos pneus médios (Foto: Ferrari)

“A preocupação [com o ritmo] não existe”, garantiu à imprensa. “Claro que eles estão melhorando. Acho que todos esperávamos por isso. Eles são um time muito forte, e estamos cientes disso, então não é uma surpresa”, continuou.

“Também confio na minha equipe e tenho certeza de que traremos atualizações que nos levarão de volta ao topo. Estamos trabalhando bem, e temos trabalhado muito nos últimos anos para voltar a brigar na ponta, então espero que essas atualizações nos ajudem a desafiá-los [Red Bull] novamente”, completou o monegasco.

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Em seguida, Leclerc deu sua versão detalhada sobre o que aconteceu para a Ferrari não bater de frente com a Red Bull pela vitória no GP de Miami. O piloto explicou que viu uma chance após o safety-car, mas novamente os pneus fizeram a diferença.

“Pensei que, logo após o safety-car, provavelmente seria uma oportunidade para tentar [a vitória]. Não havia DRS, então isso dificultou um pouco a nossa vida. Mas, tirando isso, com os pneus médios, acho que ficou bem claro que eles eram mais fortes”, disse.

“Com os compostos duros, eu sabia que tínhamos ritmo para desafiá-los. Mas com a diferença que se formou após o stint com os médios, sabia que seria muito difícil recuperar. Com o safety-car, acreditei por duas ou três voltas que seria possível, Depois, com o DRS ativado, já estava começando a ficar cada vez melhor para Max”, concluiu Leclerc.

O GP da Espanha promete um duelo interessante na parte técnica, com as equipes aproveitando o retorno à pista de Barcelona, palco de uma das sessões da pré-temporada, para testar novas atualizações em seus carros. As respostas começam a ser dadas a partir de sexta-feira (20), com os primeiros treinos livres do fim de semana.

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