Chefão de F2 e F3 defende sistema de pontos para superlicença após FIA barrar Herta

Diretor-executivo das duas categorias, Bruno Michel apontou que "regras devem ser aplicadas". Ainda assim, CEO da Fórmula 2 e da Fórmula 3 disse que isso não significa, necessariamente, que pilotos americanos não são bem-vindos na F1

O chefão da Fórmula 2 e Fórmula 3, Bruno Michel, opinou sobre a decisão da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) de barrar Colton Herta e rejeitar conceder a superlicença ao piloto americano.

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De acordo com Michel, não há problema algum com o sistema de pontos da entidade — mesmo com um reduzido valor atribuído à Fórmula Indy, em comparação às classes menores europeias. A ideia é, mesmo, priorizar a Europa como principal caminho para a Fórmula 1.

“Já temos alguns pontos sendo atribuídos aos campeonatos americanos na tabela da FIA, em termos de superlicença. Penso que isso já foi levado em consideração. Para mim, é uma resposta simples, que já foi dita por quase todo mundo: há uma regra e nós devemos aplicá-la. É exatamente a mesma coisa que você me perguntar se os pilotos da F3 que terminam abaixo da 5ª colocação podem ter uma superlicença. Pela tabela, não podem. É assim que tem que ser”, justificou Michel ao F1 Feeder Series.

Herta não poderá ir para a F1 em 2023 (Foto: indycar)

A indireta deslegitimação da Indy vai de acordo com a ideia de reter patrocínios e pilotos na Europa, estabelecendo assim a F2 e F3 como ‘escada’ primordial para se chegar à principal categoria de automobilismo do mundo.

Alinhado com a FIA nesse sentido, Bruno Michel afirmou que a manutenção do atual panorama do sistema de pontos para a superlicença não significa, necessariamente, que pilotos dos Estados Unidos não são bem-vindos na F1. Pelo contrário.

“Não podemos dizer que não queremos pilotos americanos. Temos muitos pilotos dos Estados Unidos na Fórmula 3 no momento, temos Logan Sargeant na F2. Esperamos ter pilotos americanos na Fórmula 1 — seja pelos nossos campeonatos, seja pela Indy —, não é problema algum. O que importa é eles terem pontos suficientes para conseguir a superlicença”, reiterou o diretor-executivo da Fórmula 2 e Fórmula 3.

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