Chefe-adjunto da Force India diz que Pérez “tem direito a ser pago” e garante: “Não há rancor”

Robert Fernley, o chefe-adjunto da Force India, afirmou que não existe qualquer raiva na Force India com Sergio Pérez após ele entrar com pedido oficial de assumir o comando do time. De acordo com Fernley, Pérez, como qualquer pessoa, precisa receber o que lhe é devido

A situação da Force India é dramática. A equipe piorou consistentemente em termos financeiros nos últimos tempos. Na última sexta-feira, a Suprema Corte de Londres definiu a falência da equipe, que deixa de vez a ligação com o agora ex-dono Vijay Mallya e passa a ser tocada por administradores judiciais. Em meio a esse caos, a companhia Brockstone, que tem em Sergio Pérez um de seus donos, entrou com um pedido para assumir o comando do time. Mesmo assim, ao menos por enquanto, não há sentimentos negativos dos membros do time com ele.

 
De acordo com Robert Fernley, o chefe-adjunto, Pérez fez algo totalmente comum: exigiu ser pago. Segundo Fernley, as dívidas, que passam de R$ 14 milhões, correm há bastante tempo. A Brockstone, sediada na Ilha de Gurnsey, tem nele e em seu empresário, Julian Jakobi, os donos.
 
"Não há qualquer tipo de rancor. Aconteça o que acontecer, como em todo o mundo, Checo tem direito a ser pago. Infelizmente não estamos em posição de poder pagar, e a paciência acaba para todos. É isso que está acontecendo", disse ao site norte-americano 'Motorsport.com'.
 
"Não acredito que forma alguma que vamos olhar para ele de forma negativa. A responsabilidade de pagar é da equipe, não de Checo. Ele foi colocado numa situação difícil. Acredito que precisamos respeitar a posição, não criticá-la", seguiu.
Sergio Pérez quer controlar a Force India (Foto: Force India)
Ao lado da Brockstone, a Mercedes – que também tem dinheiro a receber da Force India – e a principal patrocinadora, a BWT, também apoiam a passagem do bastão na administração do time anglo-indiano.
 
"A primeira coisa que tenho que dizer é que os acionistas fizeram tudo que poderiam para tentar estabilizar a companhia e encontrar formas de mudar e avançar para levar a equipe até onde queriam. Infelizmente não funcionou. Temos que reconhecer o que Vijay fez. Em dez anos, levou a equipe de um estado realmente ruim a uma coisa competitiva. Simplesmente foram circunstâncias infelizes que não permitiram a continuidade", afirmou.
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