Chefe-adjunto da Lotus defende circuitos históricos e elogia Spa: “É como se refletisse os altos e baixos de tudo na F1”

Federico Gastaldi, chefe-adjunto da Lotus, saiu em defesa das pistas clássicas da F1, avaliando que o Mundial precisa de equilíbrio entre sua história e as novas praças. Recentemente, Bernie Ecclestone colocou em xeque o futuro de Monza no calendário, assim como tem feito com outras pistas tradicionais em favor de outras mais lucrativas para os promotores.

 

Questionado sobre a importância de manter circuitos históricos no calendário, Gastaldi respondeu: “Na minha opinião, é vital”.

“Essas pistas são fundamentais para a F1”, frisou. “Não teria uma temporada de tênis sem Wimbledon ou uma temporada de golfe sem o Masters de Augusta. Esses circuitos precisam ser mantidos na F1, pois os fãs se identificam tanto com eles e elas quase sempre criam uma empolgação”, continuou. 

 

“Acho que precisamos ter um bom equilíbrio de pistas na F1. Algumas tradicionais como Spa, Silverstone e Monza, alguns ótimos circuitos de rua como Mônaco e Cingapura, e alguns novos mercados para a F1, como Rússia, o Oriente Médio e os Estados Unidos”, opinou. “A F1 deve ter variedade em todos os contextos, até porque, ao mesmo tempo, isso também é relevante para patrocinadores, fãs e times”, ponderou.

 

A caminho de Spa-Francorchamps, Gastaldi ressaltou o quão especial é a pista da Bélgica e avaliou que as subidas e descidas do traçado refletem as mudanças da F1.

 

“A atmosfera também é única, mas, acima de tudo, Spa é sobre o desafio que apresenta aos pilotos. É eletrizante só assisti-los atacar curvas clássicas como a Eau Rouge e a Pouhon”, destacou. “Deve ser incrível pilotar nessa montanha russa na floresta. É como se a pista refletisse os altos e baixos de tudo na F1”, comparou.