Chefe da Ferrari vê adversários na F1 “mais fortes do que nunca”

A Ferrari se vê forte a ponto de vencer com frequência na F1, mas esbarra em um nível muito alto das rivais diretas, como Mercedes e Red Bull. O chefe Mattia Binotto frisou que não há garantias de sucesso na atualidade

A Ferrari trabalha pesado para ganhar um campeonato pela primeira vez desde 2008, mas esbarra num problema. Mattia Binotto, chefe de equipe em Maranello, sente que a concorrência na Fórmula 1 nunca esteve tão acirrada. Mesmo acreditando que a equipe italiana já tem tudo que precisa para andar em alto nível e vencer com frequência, o dirigente se vê esbarrando no trabalho duro de rivais diretas, como Mercedes e Red Bull.
 
"Na minha opinião, a concorrência nunca esteve tão forte quanto agora", apontou Binotto, falando à revista oficial da Ferrari. "Nós temos tudo que precisamos para andar bem, mas não há garantias nesse esporte. Precisamos trabalhar pesado e usar nossa grande marca e nossos fãs como vantagens para voltar a conseguir o título em 2020", continuou.
 
O primeiro ano de Binotto como chefe da Ferrari rendeu três vitórias e o segundo lugar no Mundial de Construtores. Não foi, entretanto, tão positivo assim. A Mercedes ampliou o domínio na F1, isso enquanto os italianos começaram a sofrer problemas internos, vide a rivalidade crescente entre Charles Leclerc e Sebastian Vettel.
A Ferrari esbarra no alto nível de Mercedes e Red Bull (Foto: Ferrari)

Para lidar com problemas internos e fazer a Ferrari crescer, Binotto quer combinar os cuidados com duas esferas distintas. Enquanto tenta assegurar uma equipe eficiente do ponto de vista técnico, é importante ficar de olho nas relações humanas.

 
"Cada chefe de equipe faz as coisas do seu jeito, claro", considerou. "Com minha formação, como engenheiro, tenho convicção de que uma abordagem rigorosa funciona melhor. De qualquer forma, é algo que me ajuda a manter a organização em grande escala. Por um lado, você sabe que relações individuais com as pessoas são muito importantes. Você precisa tomar cuidado disso porque o aspecto humano de uma organização é fundamental para o sucesso. Por outro lado, a F1 é uma máquina complexa que não é só questão de fazer um motor de 1000 cavalos, mas também de fazer mais cedo, mais rápido e melhor que os adversários", encerrou.
 
A nova jornada da Ferrari na busca pelo título começa dentro de dois meses. Mais precisamente em 15 de março, data do GP da Austrália.
 
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