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Fórmula 1

Chefe da Lotus afirma que entrada do safety-car custou vitória da escuderia no GP da Alemanha

Eric Boullier disse que a estratégia da equipe, de fazer uso dos pneus mais gastos, foi atrapalhada pela entrada do carro de segurança, após o problema no equipamento de Jules Bianchi em Nürburgring

 

A Lotus já elegeu um culpado por ter perdido o GP da Alemanha para Sebastian Vettel: o safety-car. O chefe da equipe inglesa, Eric Boullier, afirmou que a intervenção do carro de segurança na metade da corrida deste domingo (7) estragou a estratégia da escuderia, já que foi obrigado a antecipar a parada de Kimi Räikkönen e Romain Grosjean e não aproveitar o bom ritmo dos pneus gastos, um dos trunfos do equipamento.

“O safety-car não nos ajudou nesta corrida”, disse o dirigente à revista inglesa ‘Autosport’. “Nós precisamos refazer a estratégia depois dele. Além disso, lembre que após a primeira parada Kimi ficou preso atrás de Hamilton, e nós perdemos 3s ou 4s, o que nos custou muita coisa”, declarou.

Eric Boullier não ficou satisfeito com o safety-car em Nürburgring (Foto: Lotus/ Andrew Ferraro/LAT Photographic)

Outro problema revelado por Boullier foi uma falha no rádio de Räikkönen. Durante a corrida, o finlandês ouvia o que a escuderia falava, mas não era capaz de dar uma resposta. Por isso, o time não pôde contar com o feedback do piloto para saber se os pneus estavam muito gastos no fim da corrida.

Dessa forma, a decisão tomada por Boullier foi de chamá-lo aos boxes e evitar uma situação parecida com o do GP da China do ano passado, quando o finlandês perdeu diversas posições por causa da degradação dos compostos.

“O rádio de Kimi parou de funcionar no começo da corrida. Isso não nos colocou em uma posição confortável no final, e todos nós lembramos muito bem o GP da China de 2012. Nós vimos que o ritmo dele estava diminuindo um pouco e tínhamos espaço para parar, então fizemos isso”, afirmou.

O dirigente, por fim, defendeu a estratégia de ter pedido a Grosjean para dar passagem ao companheiro de equipe, já que Räikkönen era quem estava em condições melhores de brigar pela vitória.

“Os dois carros estavam com pneus diferentes, e podíamos ver que era mais fácil para Kimi ganha ritmo, embora não tanto quanto esperávamos. Vimos que o pneu macio novo estava trabalhando melhor do que o antigo, então parece que foi a decisão correta permitir que Kimi tentasse alcançar Vettel”, encerrou.

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