Chefe da Mercedes culpa problemas na largada por “bagunça” e diz que toque de Ricciardo em Rosberg foi “questionável”

O diretor-executivo da Mercedes, Toto Wolff, lamentou os problemas que os dois pilotos tiveram que enfrentar na largada e o timing ruim o safety-car virtual, além de sugerir que Daniel Ricciardo deveria ter sido punido

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Desde que a Mercedes virou a maior potência da F1, um ano e meio atrás, nenhuma prova foi tão ruim em termos de resultado como o GP da Hungria deste domingo (26). A última vez que nenhuma das duas Flechas Prateadas haviam ido ao pódio foi no GP do Brasil de 2013. Para o chefe do time alemão, Toto Wolff, tudo deu errado a partir dos problemas logo na largada da prova.

 
Após serem ultrapassadas pelas Ferrari, as Mercedes não conseguiram igualar em ritmo por boa parte da prova. Na real, Nico Rosberg não conseguiu, porque Lewis Hamilton errou e teve que se concentrar em ganhar de volta as muitas posições que perdeu no processo.
 
"Toda essa bagunça começou com a largada, mesmo. Não saímos bem e ficamos comprometidos no ritmo do Nico – muito comprometidos. E então, com o problema de Lewis e Nico na primeira volta, ficamos um passo atrás", contou à TV inglesa Sky.
 
Depois do safety-car causado pela forte pancada de Nico Hülkenberg, os dois voltaram a ficar perto das Ferrari, mas Daniel Ricciardo é que foi o protagonista. Porque passou Hamilton, que se enrolou, e atrapalhou a corrida de Rosberg com um toque que causou furo no pneu traseiro esquerdo. Na opinião de Wolff, aliás, o australiano – que terminou na terceira colocação – deveria ter sido punido.
Momento em que as Ferraris pularam para a liderança da corrida (Foto: AP)
"Tentamos acalmar a situação, mas tivemos um safety-car virtual na hora errada, e o erro de Lewis com Ricciardo, e o incidente de Ricciardo com Nico é questionável para mim. Mas, no geral, foi uma corrida animada para os fãs", seguiu.
 
"Do que eu vi nas câmeras, foi mais um erro do Ricciardo. Mas Charlie (Whiting, diretor de prova da F1) decidiu que não era para penalizar e, se Charlie decidiu, é isso aí", encerrou.
 
No fim das contas, Hamilton terminou no sexto lugar, enquanto Rosberg foi o oitavo colocado.
 
De qualquer forma, a Mercedes segue com muita gordura para queimar na liderança do Mundial de Construtores – são 383 pontos contra 236 para a Ferrari.
 
A F1 agora entra no recesso de verão, volta daqui um mês, em 23 de agosto, para o GP da Bélgica. Em 2014, foi Daniel Ricciardo quem venceu, batendo as Mercedes pela terceira e última vez.

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