Mercedes estranha reação da Red Bull sobre novo motor. Verstappen rebate: “Olhem nossa asa”
Toto Wolff não digeriu muito bem as explicações da Red Bull, que trocou a unidade de potência no GP da França, e apontou o comportamento taurino como “estranho”
Com a Red Bull apresentando clara vantagem nas pistas, o duelo entre os taurinos e a Mercedes começa a ganhar contornos cada vez mais polêmicos fora delas. Desta vez, a questão levantada por Toto Wolff e seus comandados é a respeito da troca de unidade de potência feita pela Honda no GP da França. O dirigente austríaco entende que a rival reagiu de forma estranha ao explicar a melhora apresentada pelos carros após a mudança para a segunda versão do motor japonês.
A Mercedes entende que houve um ganho de potência na atualização feita pela fabricante nipônica, o que não é permitido pelo regulamento. A observação da equipe alemã vem na esteira da maior velocidade de reta que apresenta o RB16B. “Estou realmente surpreso que o pessoal da Red Bull continua protestando bastante sobre a questão das unidades de potência. É um pouco estranho. As regras são muito claras. É homologado, você pode trazer correções de confiabilidade e só”, disse Wolff.
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“Obviamente, há certas coisas que você pode melhorar, mas você tem suas fichas de desenvolvimento e precisa usá-las e é isso. Então não deve haver nenhuma vantagem. Sempre há uma interação entre a força da unidade de potência, a quantidade de downforce e os pneus funcionarem. Creio que eles estão fazendo um ótimo trabalho”, seguiu.
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“Já vimos em Paul Ricard que eles conseguem mexer menos na asa, sem perder muito. No geral, é um pacote de reforços muito forte”, concluiu o chefe da Mercedes.
Após conquistar a sexta pole-position da carreira, Max Verstappen foi também questionado sobre o assunto. O holandês evitou entrar na discussão sobre possíveis irregularidades e respondeu com certa ironia que irá provar com fotos e prints que a situação da Red Bull é completamente legal. Max argumentou que a melhor performance da equipe está ligada ao acerto aerodinâmico. Assim como na semana passada, os engenheiros optaram por uma configuração de menos downforce.
“Sempre nos demos bem com pistas em altitude. Mas acho que na próxima vez vou trazer um desenho das diferenças das asas traseiras que utilizamos e vou dar uma cópia para cada jornalista presente. Creio que essa questão ficou no passado após duas, três semanas”, afirmou Max.
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“E sim, nós estamos muito bem neste momento. Mas olhem para nossa asa traseira, não creio que seja a mesma. Com toda certeza a Honda fez um ótimo trabalho. Quero dizer, comparado ao último ano. Mas em comparação com o motor que tínhamos no carro com o que temos agora, se trata apenas de uma questão de melhoria de confiabilidade, não de uma vantagem clara em potência. Então, vou deixar minha impressora pronta para trazer algumas imagens provando isso”, disparou o líder do Mundial.

