Chefe da Mercedes relativiza domínio em 2015 e diz que seria “tacanho e ingênuo” descartar Ferrari da briga pelo título

Apesar dos 147 pontos de vantagem na liderança do Mundial de Construtores, a Mercedes segue focada em melhorar sua performance. Chefe do time, Toto Wolff afirmou que seria um erro descartar a Ferrari da briga pelo título

O domínio imposto na primeira parte da temporada 2015 da F1 não foi suficiente para deixar a Mercedes tranquila. Com 147 pontos de vantagem para a Ferrari na classificação do Mundial de Construtores, a equipe de Brackley segue insistindo que uma virada ainda é possível e se recusa a descartar o time da Maranello da briga pelo título.
 
Falando à publicação britânica ‘Autosport’, Toto Wolff, chefe da Mercedes, avaliou que seria ingenuidade descartar a Ferrari da briga. Depois do triunfo em Hungaroring, Sebastian Vettel chegou aos 160 pontos e agora tem 42 de atraso para Lewis Hamilton, o líder da classificação.
Toto Wolff avaliou que a Mercedes não deve ser sua confiabilidade como garantida (Foto: Getty Images)
“Claramente, a Ferrari deu um grande passo à frente, vencendo duas corridas de forma justa, apesar de que também na foram os nossos melhores dias”, comentou Wolff. “Nós vencemos oito em dez corridas, então olhando apenas para a estatística, nós devemos estar em boa forma”, seguiu.
 
 “Mas nós levamos a Ferrari muito a sério e esta é a mentalidade com que vamos para a segunda metade da temporada. Seria tacanho e ingênuo da minha parte não esperar que a Ferrari seja competitiva”, opinou. “Nossa ambição é clara de que queremos vencer dos Mundiais de Pilotos e Construtores mais uma vez, então precisamos manter os dois pés no chão, trabalhar nas nossas forças, eliminar nossas fraquezas o máximo possível e completar o trabalho”, enumerou.
 
Na lista de forças da Mercedes, o destaque é a confiabilidade. Nessas primeiras dez corridas do ano, Hamilton e Rosberg pontuaram em todas as etapas.
 
“Nossa confiabilidade esportiva e mecânica tem sido encorajadora neste ano. Nós realmente demos um grande passo de 2013 para 2014 e agora nós demos um pulo ainda maior do ano passado para este”, ponderou Wolff. “Mas nós só estamos em meados da temporada, então vamos ser cuidados e não vamos encarar a confiabilidade que tivemos na primeira metade da temporada como garantida”, continuou.
 
“Este ainda é um esporte mecânico e as coisas podem mudar muito rapidamente. A Hungria é o melhor exemplo”, concluiu.
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