Recentemente, Max Verstappen declarou que aprecia muito a pilotagem no Toro Rosso STR10. Na visão do novato holandês, a escuderia de Faenza tem atualmente o segundo melhor chassi da F1, ficando atrás somente do Mercedes W06 e bem à frente da Red Bull, por exemplo. Contudo, o piloto entende que o potencial do equipamento acaba ficando limitado pela falta de desempenho e confiabilidade do motor Renault.
O grande responsável pelo projeto do STR10 é o diretor-técnico James Key, que foi o ‘mago’, por exemplo, do Sauber Ferrari C31 que, em 2012, conquistou nada menos que quatro pódios (três com Sergio Pérez e um com Kamui Kobayashi). Agora, o engenheiro se notabiliza por outro projeto considerado bem-sucedido. Mas nem por isso Key terá a possibilidade de ser contratado pela tetracampeã Red Bull.
Na visão de Christian Horner, chefe da equipe taurina, não há motivos para mexer no corpo técnico da Red Bull. O problema crônico do RB11, de acordo com o dirigente britânico, também está no motor e não tem relação direta com o chassi.
“Temos uma equipe técnica forte. Adrian [Newey] ainda está envolvido em tudo o que acontece, e com Rob Marshall, Pierre Wache e Dan Fallows temos um corpo técnico muito forte, de forma que não queremos mudar nada”, garantiu o comandante da Red Bull em entrevista ao site oficial da F1.
“Infelizmente, o que tem mais efeito em nossa competitividade é algo sobre o que não temos o menor controle”, afirmou, fazendo referência ao motor Renault.
Para Verstappen, a diferença entre o chassi da Toro Rosso e o da Red Bull está em encontrar o acerto ideal. “Acredito que para eles seja mais difícil achar o ponto certo para o carro. Em geral, o ano inteiro, quando você anda em pistas de alto downforce, nós fomos fortes comparados à Red Bull. Algumas vezes eles ajustam o carro um pouco melhor, mas creio que nosso carro esteja muito próximo”, analisou.