Chefe da Red Bull diz que “deixar F1 não é uma opção” e admite que negociava com Volkswagen antes de escândalo

Chefe da Red Bull, Christian Horner disse nesta sexta-feira (23) em Austin que não pretende deixar a F1 e que está trabalhando duro para encontrar uma solução para o problema do fornecimento de motor. O dirigente também admitiu uma conversa com Volkswagen e minimizou os rumores sobre um eventual acordo com a Honda

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Christian Horner, chefe da Red Bull, foi um dos dirigentes na coletiva da FIA, nesta sexta-feira (23), em Austin, e não escapou das perguntas sobre o futuro da equipe austríaca, especialmente no que diz respeito aos motores. Faltando quatro etapas para o fim da temporada e pouco mais de cinco meses para o início do próximo campeonato, a esquadra tetracampeã segue sem definição sobre um acordo quanto às unidades de potência para o Mundial de 2016.

 
O paddock da pista norte-americano ficou agitado com a informação publicada pela revista alemã ‘Auto Motor und Sport’, que afirmou que a cúpula do time taurino está em busca de um acordo com a Honda, que voltou à F1 neste ano como parceira da inglesa McLaren.
Christian Horner é o chefe da Red Bull na F1 (Foto: Red Bull)
Aos jornalistas, Horner voltou a minimizar a situação, dizendo “que há muita especulação”. “Mas nada foi acertado ainda. Há muita coisa acontecendo nos bastidores, mas espero que tudo se resolva rapidamente”, declarou o inglês.

Horner, inclusive, revelou que houve uma conversa também com a Renault. "Certamente, nós tivemos discussões com a Renault para entender o quais são seus planos para o próximo ano, mas até que eles decidam se vão ficar na F1 ou não, fica difícil neste momento fazer alguma coisa. Nós temos um acordo com a Renault, que vai até o fim do ano que vem e que tem sido alvo de especulações. Mas estou certo de que vai haver alguma confirmação sobre isso nos próximos dias", contou.

 
Por conta da novela em torno da busca do time por uma fornecedora de motor, o dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz, ameaça deixar a F1. Mas o chefe da equipe, ao ser questionado sobre as palavras do austríaco, disse que se retirar do campeonato “não é uma opção”.
 
“Não é uma opção para mim. Eu estou trabalhando duro para ter certeza de que a equipe vai estar no grid e de que será competitiva. No fim das contas, a equipe é dele, mas ele também está comprometido em encontrar uma solução para manter o time no campeonato, principalmente depois de todo o investimento, todo o trabalho duro que tivemos aqui”, afirmou.
 
O britânico ainda admitiu que a Red Bull chegou de fato a conversar com Volkswagen, mas que o escândalo envolvendo a empresa minou as negociações. A agência de proteção ambiental dos Estados Unidos (EPA) revelou que a Volkswagen estava burlando intencionalmente os testes de emissão de poluentes com seus carros a diesel. Ao todo, mais de 11 milhões de veículos em todo o mundo estão envolvidos, e investigações devem se proliferar nos próximos meses. 
 
"Nós tivemos algumas conversas com o Grupo Volkswagen, que, obviamente, agora tem seus próprios problemas, e a F1 é provavelmente a última coisa que passa na cabeça deles", disse Horner. "Mas tivemos outras conversas que podem ser retomadas no futuro, há promessas, por isso também há uma enorme quantidade de especulações sobre os nosso futuro. Mas uma vez que tudo esteja formalizado, tenho certeza de que tornaremos tudo claro", encerrou.

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