Chefe da Red Bull diz que Renault decepcionou funcionários por “falta de comprometimento”

Nem mesmo a contagem regressiva para o fim do casamento com a Renault foi capaz de aplacar as criticas da Red Bull. Christian Horner afirmou que a fábrica francesa decepcionou seus próprios funcionários com sua “falta de comprometimento”.

 

Depois de 12 anos, Red Bull e Renault se separam no fim de 2018, com a Honda passando a fornecer seu propulsor para o time dos energéticos.

 

Chefe da Red Bull, Horner reconheceu que a Renault forneceu um motor vencedor em algumas corridas, mas avaliou que a fábrica não se comprometeu o suficiente com o desenvolvimento e a confiabilidade.

“Tenho de dar o crédito onde ele é necessário: no México, nós tivemos um motor que era capaz de vencer, assim como na Áustria e na China”, disse Horner em entrevista à publicação britânica ‘Autosport’. “Nós tivemos sorte em Mônaco, mesmo sem um MGU-K. Qualquer outro circuito e nós teríamos sofrido”, apontou.

 

“Tenho admiração total pelos caras da Renault na garagem que trabalham duro um fim de semana sim, um fim de semana não”, falou Horner. “Mas acho que, no fim, eles foram decepcionados pela falta de comprometimento com o desenvolvimento e a confiabilidade da casa principal”, opinou.

 

No entender de dirigente, as constantes trocas de componentes do motor é uma evidência da falta de empenho da Renault com o desenvolvimento.

 

“Muito frequentemente você peças sendo tiradas de um motor para ir para outro”, recordou. “Isso foi um tema muito frequente em toda a era hibrida, e isso deve comprometer o tempo no dinamômetro, que deve comprometer a rodagem e assim por diante”, concluiu.