Chefe da Red Bull lamenta “bloqueios” e estabelece novembro como novo prazo para fechar acordo de motores

Christian Horner, chefe da Red Bull, afirmou que a equipe não teve alternativa se não ampliar o prazo para encontrar uma fornecedora de motores e permanecer na F1. Agora, o time fala em fechar um acordo até meados de novembro

Sem muito mais o que fazer e sem grandes expectativas, a Red Bull foi obrigada a ampliar para meados de novembro o prazo para fechar um acordo que lhe garanta motores para a temporada 2016 da F1.
 
Os tetracampeões mundiais ameaçam ainda deixar o esporte no fim do ano se não conseguirem encontrar uma fornecedora competitiva para o próximo campeonato. A equipe austríaca desfez os laços com a Renault, por conta dos inúmeros problemas de confiabilidade das unidades francesas. Na verdade, até o momento, a fabricante gaulesa ainda não se pronunciou sobre uma eventual reconciliação com a esquadra, que permanece em negociação.
Christian Horner é o chefe da Red Bull na F1 (Foto: Red Bull)
Antes, porém, a Red Bull tentou a Mercedes, mas sem sucesso. Foi atrás da Ferrari, mas a esquadra italiana fez uma oferta para entregar motores deste ano. A proposta desagradou a marca das bebidas energéticas, que agora nem toca mais no assunto.
 
Na mais recente manobra, o time de Dietrich Mateschitz procurou a Honda, que tem como parceira apenas a McLaren. Só que a equipe inglesa não gostou nada da aproximação dos rivais e já fala em vetar o negócio.
 
"Estamos trabalhando muito duro para tentar encontrar uma solução", disse Christian Horner, chefe da esquadra austríaca, em entrevista à emissora inglesa 'Sky Sports'. 
 
"Esperamos conseguir um acerto, infelizmente há muitos bloqueios em todos os caminhos que olhamos. Mas espero que, de alguma forma, a gente encontre um caminho", completou.
 
"Estamos imensamente apertados em relação ao tempo. Em um mundo ideal, teríamos de ter tomado uma decisão antes do fim de outubro. Mas não foi o caso, agora pretendemos firmar um acordo muito em breve", acrescentou o inglês, dizendo que foi obrigado a prorrogar o prazo. "Teve de ser."
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