Chefe da Williams ainda aposta em W14 da Mercedes “poderoso na Inglaterra e Espanha”
James Vowles, dirigente da Williams, foi chefe de estratégia da Mercedes e conhece o pacote utilizado no W14. Por isso, o britânico acredita que a equipe alemã terá momentos competitivos ao longo de 2023
Após evoluir com o W13 em 2022 a ponto de conquistar uma vitória no GP de São Paulo, a Mercedes tinha expectativa de que começaria bem a temporada 2023 da Fórmula 1, a ponto de estar mais próxima das rivais Red Bull e Ferrari. O que se viu no início deste ano, entretanto, foi um W14 tão problemático quanto seu antecessor, e uma Aston Martin que ameaça os alemães como terceira força do grid. Mas há um ex-funcionário em específico que não acredita que será essa a toada do ano todo.
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James Vowles, ex-chefe de estratégia da Mercedes e atual chefe da Williams, acredita que o cenário da equipe octacampeã de Construtores entre 2014 e 2021 não é um completo desastre. O britânico afirma que o campeonato não será completamente dominado pela Red Bull. Assim, aposta que a Mercedes será ameaça real em algumas pistas ao longo do ano.
“Não acho que a Red Bull vai dominar toda a temporada. Duvido. Acho que você verá que a Ferrari muito mais próxima aqui [no GP da Arábia Saudita], e haverá pistas, como Silverstone e Barcelona, onde a Mercedes será poderosa, baseado no que sei sobre o pacote deles”, disse o chefe da Williams.
Apesar desse possível equilíbrio em algumas praças, James crava que os austríacos têm o melhor carro do grid, e, por isso, despontam como favoritos ao título. Contudo, mesmo com o domínio no Bahrein, descarta que a fábrica dos energéticos esteja numa liga própria, principalmente por causa da penalidade por exceder o teto orçamentário em 2021. Como punição, a Red Bull enfrenta uma redução de 10% no tempo de testes no túnel de vento para o desenvolvimento do carro de 2023.
“Eles ainda têm um déficit no túnel de vento. Não é tão grande quanto eu acho que necessariamente deveria ser para equilibrar as coisas, mas ainda está lá. Isso quer dizer que ao longo da temporada outras equipes vão diminuir a diferença em desempenho”, acrescentou Vowles.
“Além disso, com as regras transitando para o próximo ano, você tem que continuar desenvolvendo este carro, então [a diferença] vai diminuir. Eu não acho que será esse domínio absoluto, e isso seria chato. Acho que você terá altos e baixos ao longo do ano”, finalizou.
O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP da Arábia Saudita de Fórmula 1 e traz a NARRAÇÃO da CLASSIFICAÇÃO e da CORRIDA em parceria com a Voz do Esporte. Logo mais, a classificação está marcada para as 14h [Horário de Brasília, GMT-3]. A corrida, no domingo, também larga 14h.
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