Chefe doa R$ 5 milhões para fundação da Fórmula 1 que promove diversidade

Chase Carey reconheceu que a F1 precisa ser mais inclusiva. Com isso, fez o investimento inicial na força-tarefa que segue o projeto #WeRaceAsOne

A Fórmula 1 tem se mexido para trazer em definitivo a inclusão para o esporte. A categoria anunciou o lançamento de uma nova fundação para financiar aprendizagens e bolsas de estudo para grupos sub-representados. E como incentivo, Chase Carey doou $1 mi [cerca de R$ 5.2 mi].

O projeto segue a recém-lançada iniciativa #WeRaceAsOne [corremos juntos, em tradução livre], criada para lidar com questões de diversidade e sustentabilidade. A cada final de semana, uma causa social vai ser apoiada – na Áustria, primeira etapa da temporada, será expressada a gratidão a profissionais da saúde pelos esforços na batalha contra o coronavírus, além de apoiar protestos antirracistas.

Ao explicar sobe o papel do novo projeto, a F1 afirmou que é “financiar primeiramente, mas não exclusivamente, estágios e aprendizados com a F1 para grupos sub-representados. Assim, assegurar que tenham oportunidade de expressar seu potencial e tenham acesso a uma carreira promissora no esporte.”

A fundação, que ainda não tem nome definido, vai operar junto com a nova força-tarefa anunciada pela F1 nesta semana.

Carey tem se mexido para trazer inclusão para a F1 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

O investimento inicial é de $1 mi [cerca de R$ 5.2 mi] dado pelo chefão da categoria. Mas os planos são de que o fundo cresça com o passar do tempo com dinheiro tanto da F1 quanto de fora. “Concordamos totalmente que a categoria precisa ser mais inclusiva e diversificada”, disse Carey.

“Enquanto traçamos nossa estratégia no ano passado para melhorar a posição de nosso esporte, precisamos, e queremos fazer mais. É por isso que estabelecemos a força-tarefa para escutar e assegurar as iniciativas certas sejam identificadas para aumentar a diversidade”, continuou.

“Queremos garantir que damos as pessoas de diferentes origens as melhores chances de trabalhar na F1 independente do gênero, etnia, orientação sexual ou deficiência física. Portanto, também estamos dando o passo inicial de criar uma fundação para apoiar as principais oportunidades educacionais e de emprego na F1”, emendou o norte-americano.

“Isso vai dar aos talentos sub-representados a chance de trabalhar neste incrível esporte e construir uma animadora carreira”, completou.

Equipes e pilotos estarão envolvidos na força-tarefa, que está sendo montada “nos próximos meses”. Ainda, também vai ter contribuição de especialistas em diversidade e inclusão de fora do automobilismo.

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