Chefe lembra “anos fantásticos” da Mercedes, mas revela que briga com Ferrari o fez “redescobrir amor pela F1”

Não foram apenas os fãs que se beneficiaram do crescimento da Ferrari na temporada 2017. Chefe da Mercedes, Toto Wolff revelou que redescobriu seu amor pela F1 por conta da disputa com o time de Maranello.

 

A escuderia de Brackley vem dominando o esporte na era dos motores V6 turbo, introduzidos em 2014, mas viu a Ferrari aparecer mais forte e entrar na briga pelo título em 2017.

“Estes últimos três anos foram extraordinários, mas esta temporada eu redescobri a razão de amar a F1”, disse Wolff. “Eu amo essa competição intensa. Isso significa que você não vai vencer fácil. Que terá uma dura batalha”, apontou.

 

“Por causa disso, a sensação é ainda melhor quando você consegue alcançar o topo”, ponderou.

 

Sebastian Vettel e Lewis Hamilton estão empatados no número de vitórias na temporada 2018 — duas para cada lado —, enquanto a Mercedes tem oito pontos de vantagem para a Ferrari no Mundial de Construtores.

 

“É sempre bom sair de um fim de semana de corrida com vantagem nos pontos, não importa quão pequena ela seja. Mas a diferença é isso: muito pequena”, ponderou. “Nós estamos em uma luta enorme com a Ferrari. Por um lado, isso é muito empolgante e desafiador, mas, por outro, vai nos forçar ao limite. Você não pode basear sua avaliação atual do equilíbrio de poder apenas por Barcelona”, considerou.

 

Ainda, apontou uma falha no turbo como causa para o problema de motor sofrido por Valtteri Bottas na etapa da Espanha.

 

“Não vimos este defeito antes, o que mostra que você precisa ser duplamente diligente. Este é um esporte técnico e se você força seus limites, você vai encontrar problemas técnicos”, comentou. “Nós esperamos que Mônaco seja um jogo completamente diferente de Barcelona”, seguiu.

 

“As circunstâncias, o ambiente de trabalho e os desafios de pilotagem são completamente diferentes de qualquer outro lugar e você precisa acertar exatamente tudo se quiser ter sua máxima performance naquelas ruas”, falou Wolff. “Nem todos os fatores estão sob controle também, então você precisa mudar a sorte a seu favor no momento certo se quer que tudo funcione. Todo fim de semana vai nos forçar ao limite. Esta é a nova realidade da F1 em 2017”, resumiu.

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