Chefe da Mercedes vê corridas sprint confusas e pede alteração: “Não vale o risco”

As corridas de classificação seguem em avaliação após duas tentativas da Fórmula 1, na Inglaterra e na Itália, e com um terceiro teste marcado para o GP de São Paulo, em novembro. Mas Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que já para o Brasil é necessário haver alguma mudança. Segundo ele, o formato atualmente constituído oferece pouco benefício para muito risco e, assim, pouca coisa acontece durante as provas.

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Para Wolff, no fim das contas, vale muito pouco arriscar na corrida sprint porque apenas três pilotos pontuam e com um máximo de três tentos para o vencedor. Assim, ousar demais e botar a posição do domingo a perigo por conta disso é algo quase impensável.

“Primeiramente, todo mundo está confuso. Não sei com vocês, mas eu nem sei quando é cada atividade. Acredito que o formato da corrida sprint como existe neste momento não rende grande benefício porque ninguém vai assumir um risco sério. São pouquíssimos pontos em jogo para arriscar comprometer o domingo, quando até o décimo colocado pontua. Não vale o risco”, disse.

“O que temos visto é uma combinação de dificuldades gerais de ultrapassagem, porque as velocidades em linha reta são muito parecidos, mas também porque, mesmo nas curvas 1 e 2, ninguém se arrisca”, seguiu.

Apesar de concordar com os testes, Wolff lançou uma certa interrogação sobre o futuro do formato.

“Vamos dar mais uma chance no Brasil, ver se alguma coisa muda, mas o experimento é válido, e isso aqui é somente minha opinião pessoal e dos meus engenheiros. Não é mais que isso. Acho que as corridas sprint valem a tentativa, mas não sei se vamos mantê-las”, finalizou.

Apesar da opinião do chefe da Mercedes, não custa lembrar que as duas corridas sprint disputadas até aqui tiveram largadas confusas que modificaram a ordem da pista.

A F1 volta no fim de semana dos dias 24-26 de setembro, em Sóchi, para o GP da Rússia.

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