Herta reconhece chance remota de entrar na F1 sem Andretti: “Acho que estou velho”

Colton Herta só não estreou na Fórmula 1 em 2023 com a AlphaTauri porque não tinha a superlicença. Agora, no entanto, o americano reconhece que as chances são quase nulas

Depois de se ver altamente cotado para estrear na Fórmula 1 em 2023, Colton Herta reconheceu que seria muito difícil conseguir uma vaga hoje na categoria sem que fosse com a Andretti. Embora tenha 23 anos, o piloto americano acredita que já está entrando no que chamou de “momento delicado”, pois o mais natural é que as equipes que já compõem o grid busquem competidores mais jovens e que estão em evidência nas categorias de base da Europa.

Herta, na verdade, só não conseguiu a vaga na AlphaTauri para ser companheiro de equipe de Yuki Tsunoda porque não tinha os pontos exigidos pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para conquistar a superlicença. Na ocasião, a equipe de Faenza foi direta ao dizer que só liberaria Pierre Gasly para a Alpine se o substituto fosse o americano.

Como a FIA não abriu exceção e vetou o passe, a AlphaTauri acabou optando por Nyck de Vries, que havia impressionado bastante no GP da Itália com a Williams. Herta, por sua vez, voltou a concentração para a Indy com a Andretti, mas teve o que classificou como “pior temporada” na categoria ao encerrar em décimo.

O desempenho ruim em 2023 também significou para Colton não alcançar a pontuação da superlicença, mas o piloto já aceitou que só há um jeito de se ver novamente cotado para o grid da F1: a Andretti ver sua entrada no grid aprovada pelas demais equipes.

Colton Herta é piloto da Andretti na Indy (Foto: IndyCar)

“Acho que é um momento muito delicado. Provavelmente estou velho para estrear lá com uma equipe sem ser a Andretti”, disse Herta à imprensa. “Não tenho nada a dizer sobre o lado deles. Acho que o objetivo deles ainda é ter uma equipe na Fórmula 1, e eles estão tentando.”

“Se isso acontecer, vamos ver o cronograma, quantos anos terei e onde estarei em minha vida. Portanto, para mim, o foco principal agora é a Indy, e vamos ver até onde isso vai”, concluiu.

A Fórmula 1 volta às pistas de 21 a 23 de fevereiro, com os testes coletivos da pré-temporada no circuito de Sakhir, no Bahrein.

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