Comissários avaliam acidente e punem Pérez com perda de cinco posições no grid do GP da Áustria

Sergio Pérez foi considerado culpado pelo acidente com Felipe Massa na última volta do GP do Canadá neste domingo (8). O mexicano vai perder cinco lugares no grid da Áustria

Sergio Pérez foi considerado culpado no acidente com Felipe Massa no GP do Canadá. Neste domingo (8), durante a última volta da corrida, o mexicano e o brasileiro colidiram. A direção de prova entendeu que o piloto da Force India mexeu bruscamente para a esquerda, como consequência, aplicou a punição de cinco posições no grid do GP da Áustria, próxima etapa do campeonato.
 
O acidente preocupou bastante e fez com que a prova terminasse sob bandeira amarela. Pérez e Massa receberam uma força de 27G no contato com a barreira de pneus após o choque entre os carros.
O acidente entre Pérez e Massa foi o último ato da corrida canadense (Foto: AP)
Max Chilton também recebeu uma punição. O inglês não teve um bom dia, abandonando a prova na primeira volta. A direção de prova considerou que Chilton foi culpado pelo acidente com seu companheiro de equipe, Jules Bianchi. O piloto do carro #4 vai perder três lugares no grid do GP da Áustria.
 
O incidente entre as duas Marussia custou o fim da série de corridas completadas por Chilton. Esta foi a primeira vez que o inglês não completou um GP em sua carreira na F1. Portanto, a maior sequência de GPs sem abandono ou desclassificação segue sendo do alemão Nick Heidfeld.

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Mercedes sucumbe e abre caminho para primeira vitória de Ricciardo

Haja coração, diria o outro narrador se estivesse na transmissão do GP do Canadá deste domingo (8). E haja dente no largo sorriso apresentado por Daniel Ricciardo, o mais novo vencedor da F1. O australiano quebrou a sequência de vitórias da Mercedes no Mundial ao ultrapassar Nico Rosberg na 68ª das 70 voltas e subiu ao alto do pódio pela primeira vez.

Ricciardo, sexto no grid, se colocou na briga pela vitória após a segunda rodada de pit-stops, pouco após a metade da prova. Àquela altura, a Mercedes enfrentava sérios problemas mecânicos nos seus dois carros. A situação era tão feia que uma vantagem de mais de 25s foi por água abaixo. Lewis Hamilton não aguentou e recolheu para a garagem na volta 48.

Rosberg, sabe-se lá como, conseguiu resistir até que bem, mas dessa vez competindo dentro da categoria dos mortais. Foi pressionado por Sergio Pérez durante boa parte do trecho final da prova, só respirando mais aliviado quando a Force India ficou com os freios comprometidos. Aí que o #3 cresceu. Passou por Pérez na volta 66 e foi caçar a Mercedes do alemão.

Essa vitória coroa uma recuperação impressionante da Red Bull, que tinha um carro que mal aguentava andar nos testes de pré-temporada. Na primeira corrida, na Austrália, o time já havia mostrado que não estava disposto a andar no meio do pelotão. A evolução foi se mostrando cada vez mais notável conforme as semanas foram passando. O trabalho bem feito deixou o time no lugar certo na hora certa: o dia em que a Mercedes sucumbiu.

Para Ricciardo, o triunfo é a principal confirmação do seu talento. Ele vinha se apresentando muito bem desde que foi promovido pela Red Bull para seu time principal, andando inclusive à frente de Sebastian Vettel. E a primeira vitória chegou mais cedo do que se esperava. O hino australiano voltou a tocar na F1, algo que não acontecia desde o GP da Inglaterra de 2012, vencido por Mark Webber.

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