Confiante em recuperação para 2014, Button admite que momento da McLaren "dói demais"

Jenson Button admitiu que a fase da McLaren dói demais, mas se mostrou confiante em recuperação para o próximo ano. Britânico avaliou que equipe sabe onde errou no carro deste ano e não deve repetir o erro em 2014

Jenson Button reconheceu que a temporada 2013 da F1 foi muito difícil para todos na McLaren. O time de Woking errou a mão no projeto do MP4-28 e foi massacrado pela concorrência. Com quatro etapas para o fim da temporada, o time chefiado por Martin Whitmarsh aparece na quinta colocação no Mundial de Construtores, 362 pontos atrás da líder Red Bull, e com 21 pontos de vantagem para a Force India, sexta na tabela.
 
Pela primeira vez desde a temporada de 2006, a McLaren não conquistou um único triunfo. Além disso, o time está próximo da marca de completar um ano sem pódio, algo que não acontecia desde 1980.
Jenson Button vive um ano difícil com a McLaren em 2013 (Foto: Getty Images)
“Dói demais”, reconheceu o britânico em entrevista ao jornal inglês ‘The Guardian’. “Se você nunca ganhou uma corrida ou um Mundial, não dói tanto, mas se você já esteve lá e é onde você normalmente está, ao menos lutando pelo Mundial, mesmo que isso não aconteça há algum tempo, realmente dói”, comentou.
 
Mesmo reconhecendo o ano difícil, Button acredita que a McLaren conseguirá dar a volta por cima rapidamente. “Não vejo isso acontecendo por muito tempo. Nós temos toda a fábrica, várias centenas de pessoas – nós temos recursos para nos tirarmos desta situação, nós temos conhecimento. Isso vai acontecer, só temos de esperar que aconteça no próximo ano”, continuou. 
 
A partir do próximo ano, a F1 passará por uma grande mudança, já que os atuais motores V8 darão lugar aos propulsores V6 turbo. A expectativa é de que a mudança aproxime as equipe e Button acredita que a consciência do erro no projeto deste ano ajudará a McLaren a desenvolver um carro melhor. 
 
“Acho que o importante quando você está construindo o carro do próximo ano é entender o que vai funcionar e o que não vai”, ponderou. “Não parece, mas nós sabemos exatamente onde não queremos colocar o carro”, continuou. 
 
“Acho que nós sabemos o que fazer com o carro do próximo ano”, opinou. “Não estou dizendo que será vencedor, porque ninguém sabe, mas acho que temos um bom entendimento do por que este carro não é”, concluiu. 
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