Consultor se anima com negociações e vê Red Bull capaz de desenvolver motor próprio

O consultor Helmut Marko está confiante de que os novos motores da F1, com introdução marcada para 2026, serão mais simples. Isso permitiria desenvolvimento próprio da Red Bull

A Red Bull ainda vive incerteza quando o assunto é motor na Fórmula 1, mas o clima já é de otimismo contido em Milton Keynes. Em busca de uma solução de longo prazo para a saída da Honda da categoria ao fim de 2021, o consultor Helmut Marko mostrou confiança de que poderá desenvolver unidades de potência por conta própria no futuro.

A Red Bull trabalha de olho em 2026, quando o regulamento de motores muda. Marko acredita que a nova geração de unidades de potência será mais simples do que a atual de V6 Turbo, jogando a favor da Red Bull.

“Se os sinais de que o novo motor terá design muito mais simples virarem verdade, se o MGU-H for eliminado e seguirmos misturando inovação com um custo anual limitado em uns US$ 50 milhões [R$ 260 milhões], aí a situação fica menos complexa”, disse Marko, entrevistado pelo ‘Motorsport.com’. “Isso significa que poderíamos desenvolver um motor desses com a parafernália que teremos em Milton Keynes [fábrica da Red Bull]. Se vai ser por conta própria ou em uma cooperação, isso depende das negociações que teremos”, seguiu.

HELMUT MARKO; RED BULL;
Helmut Marko está confiante no futuro da Red Bull (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

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Antes de 2026, entretanto, a Red Bull precisa resolver uma questão mais urgente. Ainda não está claro com qual unidade de potência os taurinos vão competir entre 2022 e 2025. O plano atual é de apenas assumir o projeto deixado pela Honda ao fim de 2021, mas sob uma condição: a F1 congelar o desenvolvimento de motores até a introdução do novo regulamento.

“Nosso foco é todo no projeto com a Honda. Nosso plano é continuar a manutenção do motor na fábrica da Red Bull, adaptando um espaço para isso”, destacou Marko.

Ainda não está claro se a Red Bull de fato será agraciada com um congelamento de motores, algo que depende também da boa vontade de equipes rivais. Caso não haja acordo, um possível plano B é retomar a aliança com a Renault. Não é uma situação ideal: o divórcio com os franceses ao fim de 2018 foi dos mais litigiosos, com farpas trocadas e inimizades construídas.

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