Ricciardo diz que Alonso e Hamilton “provam que é possível” longevidade na Fórmula 1
Aos 35 anos de idade, Daniel Ricciardo acredita que ainda tem muito o que mostrar na Fórmula 1 e coloca os campeões Fernando Alonso (43) e Lewis Hamilton (39) como inspiração
Ver Fernando Alonso e Lewis Hamilton romperem a barreira dos 40 anos e ainda competindo em alto nível é inspirador para Daniel Ricciardo. Aos 35 anos, o australiano é um dos mais experientes do grid atual e segue como um dos preferidos para permanecer no grupo Red Bull, seja na RB ou na equipe A da marca dos energéticos, embora reconheça que precisa melhorar a regularidade nas corridas.
Ricciardo retornou ao grid da F1 no ano passado, na Hungria, logo após demissão de Nyck de Vries da AlphaTauri. O australiano acabou sofrendo lesão nos Países Baixos, porém a sétima colocação no GP da Cidade do México foi o melhor resultado alcançado pelo time de Faenza no ano.
Com apoio declarado de Christian Horner, o chefe dos taurinos, Ricciardo se viu no páreo pela vaga de Sergio Pérez na Red Bull contra o reserva Liam Lawson, de 22 anos, mas a juventude não apenas do rival direto como do companheiro de equipe, Yuki Tsunoda, nunca foi uma questão, pelo contrário. E Lewis e Fernando são os exemplos que dão certeza a Daniel de que há mais por vir na categoria.
“Eles provam que dá para fazer isso sendo mais velho”, declarou Ricciardo à imprensa ao refletir sobre a carreira. Em seguida, avaliou os momentos “particularmente bons” que teve.
“Não estou dizendo que é o suficiente… Mas dou bastante importância a isso, especialmente neste momento da minha carreira, quando as pessoas perguntam: ‘Ele ainda está aqui? Não está ficando um pouco velho?”, acrescentou.
Em comparação a Hamilton e Alonso, Ricciardo ainda tem alguns anos pela frente para recuperar a consistência, o principal ponto fraco na temporada 2024, segundo própria análise. “O que não tem sido bom, diria, é a consistência. Ainda é um tanto estranho, mas não estou conseguindo ser o cara consistente do Q3 ou pontuar em todo fim de semana.”
“É nisso que não tenho me saído bem, semana após semana, e isso pode ser a derrocada neste esporte”, completou Ricciardo, que foi oitavo no Canadá, melhor colocação em GP, e quarto na sprint de Miami. Ao todo, já terminou na zona de pontos quatro vezes — bem menos que Tsunoda, com sete na conta, mas Daniel ressaltou que as performances positivas são uma resposta aos críticos.
“Pelo menos os bons resultados foram suficientes para que as pessoas dissessem ‘Ele ainda consegue fazer uma volta muito, muito boa’. O que estou tentando dizer é que, felizmente, o cronômetro ainda pode ser muito positivo, mas, por alguma razão, a consistência não está lá, então tenho de resolver isso”, concluiu.
A Fórmula 1 faz a tradicional pausa para as férias de verão na Europa e volta de 23 a 25 de agosto em Zandvoort, para a disputa do GP dos Países Baixos.
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