Decisão de mudar conceitos do motor e atraso na entrada ampliaram problemas da Honda, diz engenheiro

Entrevistado pelo GRANDE PREMIUM, braço do GRANDE PRÊMIO, um dos engenheiros mais envolvidos com o desenvolvimento dos motores da F1 apontou dois grandes problemas no projeto da Honda: a entrada tardia e a decisão de mudar conceitos da unidade de potência no meio do caminho

Redação GP 27/07/2017    08:48    2min    Fórmula 1

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Depois de duas temporadas – 2015 e 2016 – pouco frutíferas na F1, a Honda optou por mudar radicalmente a estrutura de seu motor. Mas o que era para ser uma solução acabou virando um problema ainda maior. Ao abandonar o aprendizado de dois anos na F1, os japoneses se viram em situação ainda pior na temporada 2017.

 

Esta é a análise de um dos engenheiros mais envolvidos com o desenvolvimento dos motores da F1, entrevistado pelo GRANDE PREMIUM – braço do GRANDE PRÊMIO. O profissional, que não pode revelar sua identidade, acredita que a Honda cometeu um erro grave ao tomar rumo semelhante ao da Mercedes no desenvolvimento do V6 Turbo.

 

“Devo dizer que quando anunciaram no início do ano que pretendiam se mover na direção da arquitetura Mercedes, com a H entre compressor e turbo, fui pessimista, principalmente por desperdiçar o conhecimento estrutural que eles desenvolveram com o próprio motor ao longo dos dois últimos anos. Era um sinal que novos problemas estavam por vir”, disse o engenheiro.

A Honda ainda não conseguiu decolar na F1 (Foto: Honda Racing)

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O profissional também aponta a entrada tardia da Honda na F1, em 2015, como motivo para a até aqui fracassada aventura. Tomando o planejamento da Mercedes – iniciado em 2009 – como referência, o engenheiro vê um desafio enorme para que a Honda alcance seu melhor desempenho.

 

Confira a entrevista completa no GRANDE PREMIUM.
 

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