Dennis compara McLaren a Manchester United e diz que “patrocínio-máster não existe mais”

A McLaren segue sem um patrocinador principal na F1 desde a saída da Vodafone em 2013, e o dono da equipe, Ron Dennis, disse que essa não é exatamente a busca que a equipe faz no momento. A preocupação é simplesmente em levantar dinheiro para a escuderia

A McLaren não está preocupada em encontrar um patrocinador-máster. A busca, segundo Ron Dennis, é simplesmente por patrocinadores. O dirigente afirmou que o conceito que se tinha antes sobre um apoiador principal não são mais válidos para a realidade financeira da F1.
 
“O patrocinador-máster não existe mais como um conceito. Se você olhar para o que normalmente seria, teria de ser algo em torno de 40% a 50% do seu orçamento. Onde os orçamentos estão para uma equipe competitiva, nenhuma empresa vai vir e te dar tanto dinheiro”, afirmou.
 
A última vez que a McLaren teve um patrocinador-máster foi em 2013, quando expirou o contrato com a empresa de telefonia Vodafone. Desde então, a equipe correu com um carro ‘limpo’, apenas com algumas marcas estampadas ocasionalmente.
 
É o que se deve fazer dentro da atual conjuntura, de acordo com Dennis. “O que dá para fazer é vender pacotes menores, e então você consegue um leque de companhias com filosofias similares para investir no seu carro”, falou.
Motorhome da McLaren estava limpo nos testes em Jerez, indicando que identidade visual da equipe não está completamente definida para 2015 (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
O que Dennis não está disposto a fazer é vender espaços no carro a preço de banana. Dennis repetiu um discurso de março do ano passado e comparou seu time ao clube de futebol inglês Manchester United, maior campeão da Premier League, mas que viveu má fase na última temporada e tenta se recuperar.
 
“Temos espaço para marcas maiores no nosso carro? Sim. Mas a realidade é que nos colocamos em uma posição em que a tecnologia nos fornece dinâmicas diferentes de renda”, disse.
 
“Não desistimos da ideia de buscar quantias maiores de dinheiro para o nosso carro, mas não queremos colocar nomes de marcas grandes por preços baixos. Ainda me sinto como o Manchester United, que teve uma sequência de partidas ruins e desceu pelas tabelas. Ainda acho que somos o United e que podemos chegar e falar ‘quer nos patrocinar? Somos o Manchester United’”, completou. “É assim que penso.”
 
No passado, além da Vodafone, a McLaren também já esteve intimamente ligada à Marlboro e também contou com patrocínio-máster de outra marca de cigarros, a West.
UM OUTRO MASSA

Confiança renovada. Talvez seja este o principal ponto positivo da mudança de Felipe Massa para a Williams. A troca de equipe no início de 2014, nas palavras do próprio piloto, foi uma virada na carreira. Há um ano na Williams, é Felipe Massa quem faz a avaliação de que sua confiança está “muito acima” do que nos tempos de Ferrari. O que aconteceu entre 2010 e 2013 foi deixado no passado. “Estou muito bem. Consegui dar uma virada naquilo que estava acontecendo e que eu estava passando na Ferrari. Estou muito bem, feliz, 100% motivado e com uma confiança muito acima do que eu estava quando saí da Ferrari”, diz o piloto de 33 anos em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO no motorhome da Williams em Jerez de la Frontera, durante o primeiro teste da pré-temporada.

Confira a entrevista exclusiva completa com Felipe Massa no GRANDE PRÊMIO

MISSÃO A CUMPRIR

"Vou ganhar outro campeonato antes de me aposentar". É o que diz Pat Symonds, diretor-técnico da Williams e um dos pilares do renascimento da equipe de Grove. O veterano falou em uma entrevista ao site oficial da F1 sobre como encontrou a Williams em 2013, o que pensa do futuro da equipe, da categoria e de si mesmo e analisou seus pilotos. 

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO

 A ODISSEIA DE ANDRÉ SUGUITA
Trader do mercado financeiro, André Suguita, paulista de 34 anos, aproveitou uma pausa em suas atividades em bancos de investimento para montar em um quadriciclo Can-AM Renegade e encarar os 9.295 km do Dakar — 4.752 deles de trecho cronometrado. Recém-chegado da aventura por Argentina, Bolívia e Chile, Suguita conversou com o GRANDE PRÊMIO e deu um relato entusiasmado de sua aventura. Décimo colocado na edição 2015 e primeiro brasileiro a completar o Dakar a bordo de um quadriciclo, André sentiu na pele as dores, os medos e as alegrias da maior prova off-road do mundo. Em ‘A Odisseia de André Suguita’, o GP traz um impressionante relato em três capítulos do brasileiro que realizou um sonho de infância e, de quebra, trouxe na bagagem lições que levará para toda a vida.

Dakar.

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