A direção de prova da Fórmula 1, comandanda neste final de semana pelo alemão Niels Wittich, que subsituiu Michael Masi em 2022, reforçou uma regra curiosa nas notas do evento. O artigo 5 do terceiro capítulo do apêndice L do Código Esportivo Internacional prevê que “o uso de joias na forma de piercings no corpo ou correntes de metal é proíbido durante as competições e pode ser checado antes da largada”.
A regra não é nenhuma novidade. Ela foi introduzida em 2005, quando a Federação Internacional de Automobilismo implementou uma “proibição imediata no uso de joias (piercings e correntes) por pilotos de corrida e rali”, com a medida depois sendo introduzida no Código Esportivo Internacional.
O memorando da direção de prova aparentemente não tem relação com nenhum caso recente, é apenas uma forma de prevenção para evitar que, em acidentes graves, os pilotos possam me machucar mais ou terem dificuldades para sair dos carros. Ainda assim, de acordo com o site Autosport, alguns atletas foram vistos utilizando joias como braceletes e anéis dentro dos cockpits.
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Não há precedente de nenhuma punição por violação deste artigo na Fórmula 1. Em outras categorias, como a Fórmula E, já houveram punições por conta da vestimenta dos pilotos, inclusive para o brasileiro Lucas Di Grassi, que recebeu uma multa de € 10 mil e três pontos de punição por usar roupas íntimas curtas demais durante o ePrix de Punta del Este, no Uruguai, em 2018.
O GP da Austrália volta ao calendário da Fórmula 1 depois de dois anos fora por conta da pandemia da Covid-19. A corrida acontece neste domingo, dia 10 de abril. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do fim de semana do GP da Austrália AO VIVO e EM TEMPO REAL.