Diretor da Lotus vê Grosjean com “orgulho ferido” por ter de ceder carro a reserva às sextas-feiras na F1

Alan Permane entende que o fato de Romain Grosjean ter de ceder seu carro para Jolyon Palmer participar do primeiro treino livre às sextas-feiras de GP influencia muito mais no orgulho do franco-suíço do que propriamente na performance do piloto ao longo do fim de semana

Romain Grosjean" target="_blank">Romain Grosjean não esconde a chateação por se ver fora de boa parte da primeira sessão de treinos livres das etapas do Mundial de F1 2015. Até agora, o franco-suíço teve de ceder seu carro ao reserva da Lotus, Jolyon Palmer, em cinco oportunidades: China, Bahrein, Espanha, Áustria e Inglaterra. E terá de fazê-lo também na Hungria e na Bélgica. Assim, Romain só poderá fazer um fim de semana completo na F1 no GP da Itália, em Monza.

Para Alan Permane, diretor de operações de pista da Lotus, é compreensível o enfado de Grosjean com a situação, mas trata-se muito mais de ver seu piloto com o orgulho ferido do que propriamente algo que atrapalhe sua performance na pista.

Responsável por trazer o principal patrocinador da Lotus, a petrolífera estatal venezuelana PDVSA, Pastor Maldonado guiou em todos os primeiros treinos livres do ano, e assim seguirá em toda a temporada. Contudo, quando se analisa a performance da dupla de Enstone em 2015, é nítida a vantagem de Romain.

Diretor da Lotus vê Grosjean com "orgulho ferido" por ficar de fora de boa parte dos treinos de sexta-feira na F1 (Foto: Getty Images)

Até agora, o franco-suíço somou 17 pontos em nove provas do campeonato, ocupando assim a décima colocação no Mundial de Pilotos. Maldonado, por sua vez, só desencantou no Canadá, quando terminou em sétimo, repetindo a posição na Áustria. O latino-americano acumula 12 pontos e está em 13º no campeonato.

Na visão de Permane, tal situação é complicada para Romain, mas ao mesmo tempo, o engenheiro britânico tratou de contemporizar ao dizer que a adição do reserva Palmer, campeão da GP2 ano passado, é bem-vinda à equipe.

Questionado se o fato de ver Grosjean fora da maioria dos primeiros treinos livres afeta sua pilotagem, Permane foi direto. “Acho que não. Para um piloto da estatura de Romain, isso pode ferir seu orgulho, mas não sua performance”, disse o dirigente ao site da revista britânica ‘Autosport’. “Veja suas primeiras voltas no segundo treino livre. É um pouco psicológico sair dos boxes no segundo treino e ser mais rápido que Pastor”, emendou.

“Claro que há uma evidente frustração por parte do Romain por ele perder parte das sextas-feiras. Suspeito que parte de tais frustrações sejam por causa da sua imagem, e nenhum de nós gosta disso”, declarou.

“Preferimos ser uma equipe top e com um bom aporte financeiro, mas tal situação não é de todo ruim. Jolyon tem nos dado um ótimo feedback ao longo dos testes, e ele é muito bom e tranquilo, então estamos muito felizes por trabalharmos com ele. É um reforço bem-vindo à equipe”, finalizou Permane.

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