Diretor da Renault mostra confiança e planeja levar novo conceito de motor à pista ao longo da temporada 2017

Cyril Abiteboul, diretor-executivo da Renault Sport, enxerga a montadora no rumo certo com o desenvolvimento de um novo conceito de motor, que prioriza soluções para equilibrar performance e confiabilidade. Contudo, esta nova versão da unidade motriz não vai à pista para o começo da temporada 2017, na Austrália, devendo fazer sua estreia ao longo do campeonato

 

A Renault encerra 2016 bastante satisfeito com o trabalho desempenhado para evoluir o motor. Prova disso foram os bons resultados logrados pela Red Bull, que voltou a vencer na temporada e se tornou a segunda força do Mundial de F1. Mas a fábrica francesa não se contenta com a evolução alcançada ao longo do ano e quer mais. O objetivo final é superar a Mercedes e ter o melhor motor do grid. Para isso, a montadora de Viry-Châtillon desenvolve um novo conceito de motor que será colocado em ação durante a temporada 2017, garante Cyril Abiteboul, diretor-executivo da Renault Sport.

 
Abiteboul descartou a possibilidade de levar à pista este novo conceito de motor da Renault para o início da temporada, no dia 26 de março, com a disputa do GP da Austrália. O novo conceito prioriza soluções para elevar a confiabilidade e equilibrar com a potência que fez a Red Bull se aproximar da Mercedes e superar a Ferrari.
 
“Eu prefiro ser conservador sobre as expectativas para as primeiras voltas do motor no começo da temporada. Mas, definitivamente, é um motor que oferece potencial para lidar com um enorme nível de desenvolvimento”, comentou o engenheiro francês em entrevista ao site norte-americano ‘Motorsport.com’.

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A Renault trabalha em um novo conceito de motor para 2017 (Foto: Renault Sport)
“Temos muitas ideias de conceitos, a maioria deles, o que eu sei, não foram vistos na pista. É óbvio que não vou divulgar nada, mas estamos super empolgados com o nível de inovação que esta nova plataforma oferece. Então, é uma escolha que não vamos fazer para o começo da temporada, mas sim em longo prazo”, garantiu o diretor-executivo.
 
“Francamente, tivemos longas discussões sobre isso, porque no momento em que tudo está mudando no resto do carro, poderíamos ter adotado uma abordagem mais conservadora ao tentar congelar o que temos e nos concentrar no chassi. Mas não decidimos por isso. Decidimos por uma opção muito agressiva”, explicou Abiteboul.
 
“Se queremos estar onde gostaríamos de estar em 2018 ou 2020, que é a próxima fase, quando queremos alcançar as melhores equipes, não podemos nos dar ao luxo de adiar nada, então precisamos aceitar assumir riscos. Vamos nos concentrar na confiabilidade com esse novo conceito de motor, posso confirmar. Isso significa que não poderá ser um grande salto em termos de desempenho simplesmente porque queremos ter a certeza de introduzir este conceito, que seja confiável, e esta vai ser a plataforma perfeita para desenvolver o desempenho para os próximos três a quatro anos”, complementou.
 
Recentemente, a Red Bull considerou que se a Renaut reduzir o déficit de potência em 3% em relação à Mercedes, a expectativa é até de lutar pelo título junto com a equipe prateada. Mas Abiteboul é reticente em seguir sua melhor cliente, preferindo esperar como será o desempenho dos novos carros com a adoção do novo regulamento técnico.
 
“Eu não sei como a Red Bull é capaz de se projetar no ano que vem. Quando olho para o quão rápido o carro está mudando em nosso túnel de vento, tenho a certeza que é o mesmo para todas as equipes. Então é muito difícil pensar qual será a ordem hierárquica. É uma época muito empolgante para todos na F1”, disse.
 
“Claramente, nesta temporada, se estivessem dentro desses 3%, talvez teria sido melhor, mas não tenho certeza de que seria o bastante para lutar pelo campeonato. Estamos empenhados em ter o melhor motor do grid. Como disse, pensamos que temos uma série de conceitos tecnológicos que podem nos permitir ser melhores do que a Mercedes no futuro”, finalizou.
 
Os testes de pré-temporada em 2017 começam no dia 27 de fevereiro no circuito de Barcelona, na Espanha.
 
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