Diretor-técnico da Lotus recusa proposta de motor independente para 2017: “Seria difícil fazer funcionar”

Nick Chester, diretor-técnico da Lotus, se opôs à proposta de utilizar motores independentes – mais baratos e com configuração diferenciada dos V6 turbo – em 2017. Segundo o dirigente, a ideia aumentaria a disparidade entre as equipes

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2017 promete ser um ano de grandes mudanças para a F1. A categoria promete inaugurar um novo regulamento, trazendo uma série de mudanças para os controversos modelos concebidos nas últimas duas temporadas. Uma das ideias é o fornecimentos de motores independentes, por um preço mais aceitável e com uma configuração diferenciada. Mas a ideia não agradou à cúpula da Lotus.

 
Segundo Nick Chester, diretor-técnico da Lotus, a ideia de ter duas configurações diferentes de motor na F1 dificultaria o funcionamento da categoria. O preço mais em conta não é suficiente para seduzir o dirigente – como aconteceu com a Force India.
 
“Seria muito difícil fazer um campeonato de dois motores funcionar. Seriam tantos desafios diferentes para conseguir equalizar e isso seria ainda mais difícil com motores de características diferentes”, considerou Chester.
Nick Chester não quer saber de motor independente na F1 (Foto: Lotus F1/Twitter)
2006 foi a última temporada em que a F1 teve dois motores de configurações diferentes correndo juntos. Na ocasião, a então estreante Toro Rosso utilizou um V10 reconfigurado contra o V8 de todos adversários.
 
Chester aproveitou para comentar que o desenvolvimento do novo chassi da Lotus – que deverá como Renault em 2016 – já está bem adiantado. Segundo o dirigente, as poucas atualizações de 2015 permitiram que o foco se voltasse para o novo bólido.
 
“Estamos bem adiantados no processo de design e a maior parte do layout já está feita. Aprendemos muito nas últimas duas temporadas e todo esse conhecimento está sendo colocado no carro do ano que vem”, contou.
 
“Não tivemos a maior quantidade de desenvolvimento do E23 ao longo do ano, então conseguimos dedicar um pouco mais de esforço para o nosso desafio de 2016. A manufatura de algumas peças já está acontecendo e estamos realizando uma boa parte dos últimos detalhes”, finalizou.

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