Diretor-técnico da Red Bull minimiza fala de Newey sobre inexperiência: “Nada pessoal”
Pierre Waché, diretor-técnico da Red Bull, não levou a declaração de Adrian Newey para o lado pessoal e disse que está focado em resolver os problemas da equipe
A Red Bull teve uma queda de rendimento na temporada 2024 da Fórmula 1 depois que a saída do projetista Adrian Newey foi anunciada. Algum tempo depois de deixar o time taurino, o ‘Mago da Aerodinâmica’ disse que a perda de performance do RB20 foi fruto da inexperiência dos membros do time, que não souberam como continuar desenvolvendo o projeto. Embora a declaração tenha parecido uma alfinetada por parte do engenheiro britânico, o diretor-técnico Pierre Waché garantiu que não levou para o lado pessoal.
A última campanha da Red Bull foi marcada por altos e baixos. Max Verstappen venceu sete das primeiras dez corridas do ano, mas o time mostrou sinais de fraqueza já no GP de Miami, sexta etapa do certame. Inclusive, foi na semana da etapa americana que a marca dos energéticos confirmou que Adrian não seguiria junto da equipe na F1.
Desde então, a Red Bull sofreu com o rendimento do RB20 e Verstappen enfrentou um período de dez corridas sem vencer. A queda de performance foi vista por Newey como “inexperiência”. Waché, no entanto, minimizou a declaração do antigo colega.
“É verdade que tenho muito menos experiência do que Adrian Newey. Ele tem 66 anos, e eu tenho 50 – 16 anos a menos de experiência que ele. Não posso comentar sobre isso. Mas não levo para o lado pessoal, e talvez seja verdade. Não muda nada, esse tipo de comentário, para mim, não importa”, disse o diretor-técnico da Red Bull.
“Pessoalmente, isso não me afeta. Do meu ponto de vista, meu trabalho não é pessoal. Meu trabalho é garantir que, em uma competição de engenharia, eu seja mais afetado pelo fato de não sermos bons o suficiente e perdermos, do que por um comentário pessoal sobre mim”, seguiu Waché.
Pierre ainda falou que a Red Bull conseguiu aprender com os inúmeros erros de 2024 e agora está pronta para ser mais competitiva no certame de 2025.
“Não fizemos um trabalho bom o suficiente no ano passado e perdemos terreno em termos de desempenho – talvez por experiência, talvez por entender mal algumas coisas, e tentamos corrigir isso. Mas agora parece que entendemos”, continuou o diretor-técnico da Red Bull.
“Quando estávamos em 2023, aprendemos menos do que no ano passado, e cada problema que você tem lhe dá um pouco mais para aprender o que você precisa fazer. Nesse sentido, acho que foi muito benéfico, e é o que mais gosto. Resolver um problema é o nosso trabalho”, finalizou Waché.
Com o período de testes coletivos oficialmente encerrado, a próxima atividade da Fórmula 1 é a estreia da temporada, no GP da Austrália. A etapa está programada para acontecer entre os dias 14 e 16 de março, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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