Dirigente da empresa que detém direitos da F1 garante que não quer vender ações: “É um negócio muito bom”

Donald Mackenzie, co-presidente da CVC, empresa detentora dos direitos da F1, afirmou que a companhia não tem necessidade de vender a F1, apesar das propostas do consórcio americano-cataria liderado pelo dono do Miami Dolphins, time da NFL

A história de que a F1 pode ser vendida não é nova e vez ou outra aparece com algum novo comprador relacionado. Mas nas últimas semanas uma história surgiu com muita força: a de que um consórcio americano-catari, liderado por Stephen Ross, um dos donos do Miami Dolphins da NFL, está pronto para comprar os 35,5% de ações da maior acionista da F1, a CVC. Mas a CVC não pretende abrir mão da F1.
 
Quem falou foi Donald Mackenzie, co-presidente da CVC. Segundo ele, a companhia não tem a intenção ou a necessidade de se livrar da F1. Nem por motivo financeiro, nem por qualquer um outro.
Qual o destino da F1? (Foto: AP)
"Não há prazo [para decidir sobre a venda]. Temos fundos de 12 anos para recuperar a quantia original e já fizemos isso, então não há pressão. Gostamos de ser donos da F1, não queremos vendê-la. Sempre há alguém que quer comprar, mas é um negócio muito bom", disse em entrevista à agência de notícia Reuters.
 
Bernie Ecclestone mesmo afirmou que "muita gente fez contato" para comprar a F1 da CVC, mas Mackenzie realmente não está interessado em vender. No futuro, quem sabe, os dois podem se juntar para uma oferta própria. Bernie foi quem sugeriu. 
 
"Ele ama a F1, ama o negócio. Ele talvez tenha de vender suas ações. Se ele vai investir por si próprio, talvez separadamente comigo, teremos de esperar e ver", terminou.
 
Enquanto não muda quem dá as ordens na F1, o campeonato chega a Silverstone neste domingo (5), e o GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL.
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