Do fim ao fogo: um ano depois de anunciar aposentadoria, Massa volta à estaca zero e tenta se apegar ao grid da F1
Um ano atrás, em 1º de setembro de 2016, Felipe Massa surpreendeu o mundo do automobilismo que, junto da Williams, aproveitou o primeiro dia da F1 em Monza para anunciar que estava se aposentando ao final da temporada. A sucessão de acontecimentos que o recolocou na F1, porém, faz com que, exato um ano depois, Massa chegue a Monza em situação parecida pelo assento ameaçado e diferente pela mentalidade de tentar se segurar na F1 de qualquer jeito
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Um ano atrás, as semanas anteriores à chegada da F1 a Monza discutiam de maneira fervente o futuro de Felipe Massa na F1. Seria ainda na Williams – que acabara de renovar Valtteri Bottas e dava cada vez mais espaço para o piloto de desenvolvimento Lance Stroll andar em atividades oficiais? – ou mesmo na Renault – que procurava um nome mais forte para substituir Jolyon Palmer ou Kevin Magnussen, uma insossa dupla que pouco somou ao ano de retorno da marca francesa como equipe de fábrica à F1. Falou-se até em Force India, pudera, embora fosse evidentemente uma opção quase que fantasiosa. Não, a melhor chance de Massa era mesmo ficar por mais um ano na Williams, até pelo que o mercado oferecia para uma escuderia atrás de um piloto confiável para ir aos pontos com solidez.
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A escolha pela Itália foi estratégica. Os anos de Ferrari transformaram Felipe numa figura adorada pelos tifosi, que mesmo após o macacão vermelho virar branco e azul continuaram tratando Massa como um deles: uma vez ferrarista, sempre ferrarista. Não seria justo, julgou o veterano, dizer adeus à F1 sem poder ele mesmo se despedir dos tifosi – e a recíproca também era verdadeira. A decisão, Felipe contou, foi tomada dois meses antes, quando saiu de férias.
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Depois da Itália, a 'Felipe Massa World Tour' tinha mais sete paradas: Singapura, Malásia, Japão, Estados Unidos, México, Brasil e Abu Dhabi. E apesar dos muitos aplausos, os resultados não acompanharam. Foi nono na Itália e sequer foi aos pontos no par de etapas seguintes. Voltou ao P9 no Japão, foi P7 no Texas e P9 novamente no México. Em Interlagos, então, era hora do último GP do Brasil.
A pé e com a corrida parada, Massa se tornou o centro das atenções. Entrou no pit-lane, reebeu uma bandeira do Brasil e foi acarinhado pelo pit-lane da Mercedes; seguiu, passando por uma Ferrari que o abraçou de forma pungente e o tomou para si como se ainda fosse um de seus. Quando o liberou, Felipe caminhou para a Williams e ao encontro de sua esposa, Rafaela, e filho, Felipinho. No resto do paddock, todas as equipes o aplaudiam do lado de fora da garagem – tivesse escolhido continuar caminhando, seria festejado pelas equipes por onde esteve, como a Sauber, e por todas as outras onde não esteve.
Emotions #Massa #BrazilGP pic.twitter.com/UmWJAblx7S
— GianlucaD'Alessandro (@Gianludale27) 13 de novembro de 2016
Logo antes da corrida em Abu Dhabi, a última de verdade, um presente final: a Williams deu para Felipe o carro do GP do Brasil de semanas antes. Nos Emirados Árabes Unidos, um P9 final que encerrou a temporada e a carreira – a priori – de Felipe Massa. O fim, então, de uma carreira muito forte: de 11 vitórias, um vice-campeonato mundial em quase 250 GPs.
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Mas as expectativas de Massa e da Williams foram rapidamente mudando de andar na frente do grid para não passar mais do que a vergonha de perder lugar para a Force India, algo que acontecera no 2016 que deveria ser derradeiro para o brasileiro. Massa abriu a temporada com muita sobra em relação a Stroll, mais de 1s em várias pistas. Ainda agora, após 12 etapas na temporada 2017, marcou pontos em sete das 11 corridas que fez – na Hungria, é bom lembrar, Massa caiu doente e foi substituído por Paul di Resta -, enquanto Lance foi aos pontos apenas três vezes. Mesmo assim, são 27 tentos somente. Muito pouco para quem achou que estava voltando para ser importante.
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