Do relegado Haryanto ao campeão Rosberg: a avaliação piloto a piloto do grid da F1 na temporada 2016

A temporada 2016 teve uma série de pilotos se destacando. Além do campeão Nico Rosberg e de seu rival Lewis Hamilton, Daniel Ricciardo, Max Verstappen, Romain Grosjean, Sergio Pérez, Fernando Alonso e Carlos Sainz Jr. tiveram desempenhos muito bons durante boa parte do ano

 

2016 reservou uma temporada de extremos na F1. Assim como nas duas últimas, vimos uma Mercedes dominante, seguida de outras equipes que seguem tentando encontrar um jeito de se aproximar da briga por vitórias ou pódios. No centro desta busca estão os pilotos, aqueles que fazem a diferença entre conseguir bons pontos ou não.

Mais do que avaliar o curso da temporada 2016 e a coroação de Nico Rosberg como campeão mundial, é chegada a hora de fazer uma análise mais profunda sobre o papel de cada piloto do grid. Partindo do já esquecido Rio Haryanto até o triunfante Rosberg, temos rumos completamente distintos que o GRANDE PRÊMIO tratou de compilar.

Nico Rosberg, Lewis Hamilton, Daniel Ricciardo e Max Verstappen surgem como os grandes nomes da temporada. São os únicos a vencer corrida em 2016, merecedores de algumas das notas mais altas. O mesmo não é verdade para gente do calibre de Daniil Kvyat, Jolyon Palmer e Esteban Gutiérrez, em temporada digna de esquecimento. E, no meio disso tudo, os agora aposentados Jenson Button e Felipe Massa, em temporadas de altos e baixos.

Confira as notas do GRANDE PRÊMIO para o grid da F1:

Nico Rosberg se jogou na festa após a conquista do Mundial em Abu Dhabi (Foto: Mercedes)

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24º – Rio Haryanto (Manor) – 3,0

 
Julgar a metade de temporada que fez Rio Haryanto não é uma tarefa tão simples quanto parece. É verdade que o indonésio foi trocado por Esteban Ocon na Manor, mas isso teve muito mais a ver com o fim da verba do seu patrocínio do que propriamente por seu desempenho, que foi condizente com o rendimento da Manor.
 
Haryanto esteve empregado por 12 provas, tempo suficiente para mostrar que, a menos que tenha novamente um patrocinador bem cheio de grana, não tem a menor chance de reaparecer na F1. Muito limitado, o indonésio só bateu o companheiro Pascal Wehrlein quando o alemão abandonou em Baku.
23º – Esteban Ocon (Manor) – 4,5

Vamos lá: Ocon é um grande piloto? Sim. 2016 deixou isso claro? Não. Com um carro para lá de limitado, era raridade ver Ocon fazendo mais do que o companheiro Pascal Wehrlein. O francês superou o rendimento do expurgado Rio Haryanto, mas vai para 2017 ainda com a necessidade de se provar como um piloto de qualidade da F1.

 
O ponto alto de Ocon em 2016 certamente foi o GP do Brasil, em que o francês chegou muito perto de pontuar em condições precárias. Batalhou, mas em vão. O contrato com a Force India é mais um voto de confiança do que qualquer outra coisa. E, cá entre nós, é bem possível que seja uma aposta certeira.
 
22º – Marcus Ericsson (Sauber) – 5,5
 
Marcus Ericsson é um cara que merecia ponto em 2016. O sueco acaba a temporada atrás do companheiro Felipe Nasr, mas superou o brasileiro na maior parte das corridas e classificações, provando ter evoluído muito em relação aos seus anos anteriores. Marcus bateu na trave do top-10 em diversas ocasiões, a principal delas quando cruzou a linha final em 11º no México.
 
Ericsson segue na Sauber em 2017. Aliás, está aí um piloto que combina bastante com o time, afinal, o sueco não é bom o bastante para andar em uma equipe maior, mas também não é fraco a ponto de ficar sem uma vaga.
Marcus Ericsson (Foto: Sauber)

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21º – Esteban Gutiérrez (Haas) – 2,0
 
Se você acha Haryanto ruim, é por não prestar atenção na temporada de Gutiérrez. O mexicano desperdiçou uma raríssima segunda chance na F1, deixando escapar pelo ralo qualquer chance de se reabilitar como alguém digno de cockpit no certame.
 
Os motivos são vários. Gutiérrez não somou pontos com a Haas, enquanto Romain Grosjean trouxe 29 tentos. É bem verdade que Esteban terminou em 11º, primeiro fora da zona de pontos, cinco vezes. Mas, sendo sincero, um ou dois pontos não fariam diferença nenhuma. Se o mexicano realmente ficar sem vaga em 2017, será um alívio.
 
20º – Stoffel Vandoorne (McLaren) – 8,0
 
A amostragem de Stoffel Vandoorne na F1 foi bem pequena em 2016, mas extremamente positiva. A chance caiu do céu quando Fernando Alonso se acidentou na Austrália e o belga tratou de a aproveitar no Bahrein. Muito seguro, Vandoorne o tempo todo deu a impressão de que pontuaria em sua estreia e assim o fez, anotando aquele foi o primeiro tento da McLaren em 2016. 
 
Aquela rápida aparição de Vandoorne foi suficiente para provar a McLaren que era hora de dar uma chance ao belga. Assim sendo, é Stoffel quem assume o cockpit deixado por Jenson Button em 2017 e que tem tudo para ser um ótimo parceiro para Alonso no processo de reconstrução do time britânico.
19º – Pascal Wehrlein (Manor) – 5,0
 
Dá para dizer que Wehrlein superou as expectativas em 2016. Com uma equipe que mal conseguia alinhar dois carros em 2015, chegou aos pontos no GP da Áustria. Não fez diferença para a Manor, já que a Sauber deu o troco no Brasil, mas deixou uma boa impressão a respeito de Pascal.
 
A chegada de Ocon complicou um pouco a vida de Wehrlein, mas nada de outro mundo. Como um todo, foi uma temporada muito digna do alemão. Por alguma motivo, foi preterido na briga pelo segundo carro da Force India. Vai para 2017 quase com obrigação de se reinventar na F1, mas olhando para 2016 como exemplo.
Pascal Wehrlein (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

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18º – Jolyon Palmer (Renault) – 2,0
 
Jolyon Palmer é forte candidato ao prêmio de pior piloto da temporada 2016 da F1. O inglês, que chegou à categoria com banca por ter sido campeão da GP2 em 2014, conseguiu mostrar duas das piores características para um piloto em seu primeiro ano: é lento e estabanado.
 
Inacreditavelmente, Palmer ganhou a chance de guiar por mais um ano na Renault e vai ser o parceiro de Nico Hülkenberg em 2017. Em um time que precisa se reerguer para voltar a ser grande, o inglês parece estar totalmente fora de sintonia.
17º – Felipe Nasr (Sauber) – 4,5
 
Chegamos em um momento polêmico desta lista. Nasr pontuou e terminou a temporada na frente do companheiro Ericsson, mas dizer que foi uma boa temporada é forçar a barra.
 
O primeiro semestre de Felipe foi irreconhecível, ainda mais depois de um 2015 de boas impressões. Melhorou na reta final e fez um GP do Brasil digno de aplausos, acabando com a seca de pontos da Sauber. Merece uma vaga no grid da F1, mas muito mais pelo que fez em 2015 do que pelo que se viu em 2016.
 
16º – Kevin Magnussen (Renault) – 5,0
 
Os sete pontos na classificação do campeonato podem passar a impressão de que a temporada de Kevin Magnussen não foi das piores, mas seu desempenho nas pistas não passou nem perto de chamar a atenção de alguém. É verdade que o carro da Renault não é bom, mas o dinamarquês só pontuou em duas corridas durante a temporada toda.
 
O grande momento de Magnussen foi na Rússia, quando guiou muito bem e levou os franceses ao sétimo lugar, resultado que, por sinal, foi o diferencial da Renault na briga com Sauber e Manor. Magnussen não foi excelente, mas o fato de não ter sido trágico como o companheiro Palmer ainda o garantiu uma vaguinha na Haas em 2017.
Kevin Magnussen durante a classificação para o GP da Áustria (Foto: Beto Issa)

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15º – Jenson Button (McLaren) – 4,5
 
Fica meio chato falar mal de gente que está se aposentando, mas é necessário. A McLaren pode ter melhorado, mas a boa pilotagem de Button ficou pelo caminho. Seja por quebras ou por lentidão pura, era raro ver o campeão de 2009 fazer algo digno de aplausos em 2016. O sexto lugar na Áustria é o ponto fora da curva.
 
Dá para dizer que Button abandona a F1 na hora certa. Ficar no grid para levar pau do Alonso em uma equipe que ninguém sabe se vai realmente ser vencedora outra vez não vale a pena. Jenson abandona o certame de forma um pouco melancólica, mas com um timing adequado.
 
14º – Daniil Kvyat (Toro Rosso/Red Bull) – 3,0
 
O que dizer do 2016 de Daniil Kvyat? Um dos ótimos nomes de 2015, o russo começou o ano bem com a Red Bull e foi terceiro na China, mas seu mundo virou de cabeça para baixo já na corrida seguinte. Após bater duas vezes em Sebastian Vettel na largada da Rússia, Kvyat ganhou como punição nada menos que um rebaixamento para a Toro Rosso.
 
O retorno do russo à Toro Rosso foi horrendo. No total, Daniil marcou somente quatro pontos, sendo presa fácil para o companheiro Carlos Sainz Jr. É um milagre que Kvyat siga na equipe para 2017, afinal, Pierre Gasly, campeão da GP2, pede passagem no grid da F1.
13º – Romain Grosjean (Haas) – 8,0
 
Se você ainda tinha dúvidas sobre o talento de Grosjean, elas devem ter sido sanadas em 2016. Outrora tido como piloto inconsequente, o francês fez uma temporada quase irretocável com uma equipe absolutamente nova no mundo da F1.
 
Dá para dizer que Grosjean fez seu ano nas primeiras duas corridas. Com um quinto e um sexto lugar no Bahrein e na Austrália, formou a base para uma pontuação muito digna da Haas. Deu um baile no companheiro Esteban Gutiérrez e deixou claro que é, sim, um talento muito mal aproveitado na categoria.
Romain Grosjean (Foto: Pirelli)
12º – Carlos Sainz Jr. (Toro Rosso) – 7,5
 
Carlos Sainz Jr. já está consolidado como um dos bons pilotos do grid da F1. Mais uma vez, o jovem espanhol mostrou ser o cara certo para capitalizar chances, aproveitando todas as oportunidades que a Toro Rosso lhe deu de marcar pontos. 
 
A Toro Rosso caiu muito na segunda metade da temporada e, naturalmente, Carlos também passou mais corridas sem marcar pontos. Porém, os sextos lugares alcançados nos EUA e em Interlagos foram provas do talento do garoto, que precisou guiar muito para superar carros mais velozes. O futuro de Sainz tem tudo para ser em um time grande.
11º – Felipe Massa (Williams) – 5,0
 
O 2016 de Massa é, como de costume, um ano de altos e baixos. Nas primeiras cinco provas, pontuações bastante dignas para uma Williams que já vinha perdendo fôlego. Dava pinta de que voltaria a bater de frente com Bottas.
 
O problema é que, conforme a Williams desandava, Massa parecia ainda mais perdido. Os resultados ruins da equipe foram aumentados em escala logarítmica no carro #19. Se Valtteri sofria para pontuar, Felipe sofria ainda mais. Não ficou tão na cara, já que o brasileiro virou assunto mais por conta da despedida digna da categoria, mas a verdade é que a validade de Felipe estava vencendo – assim como a de Button.
 
10º – Fernando Alonso (McLaren) – 7,5
 
Fernando Alonso é mais um que entra tranquilamente no grupo dos pilotos que tiraram muito mais do carro que seus companheiros. O espanhol deu uma surra no também campeão mundial Jenson Button, indo aos pontos em nove corridas, com direito a dois top-5 sensacionais em Mônaco e Austin.
 
Em um carro que tinha problemas gravíssimos de falta de potência no motor, Alonso tirou vários coelhos da cartola e foi uma das grandes atrações da temporada da F1, protagonizando boas disputas, dando boas declarações e animando corridas monótonas. Um belíssimo campeonato do asturiano. 
Fernando Alonso durante o sábado de classificação em Abu Dhabi (Foto: McLaren)
9º – Nico Hülkenberg (Force India) – 7,0
 
Tenho uma boa e uma má notícia sobre o 2016 de Hülkenberg. A boa é que foi melhor que 2015, a má é que voltou a ser abaixo da média.
 
Nico foi superado por Pérez pelo segundo ano seguindo, mas conseguindo dar um gás na pontuação. É inegável que a regularidade do alemão foi crucial para o quarto lugar da Force India – quando Sergio se apagava, o alemão parecia pronto para trazer um bom resultado. Na Renault, Hülk terá a oportunidade de ouro de deixar de ser o coadjuvante da dupla de pilotos.
 
8º – Valtteri Bottas (Williams) – 5,5
 
Valtteri Bottas caiu tanto quanto a Williams de 2015 para 2016. Opaco, o finlandês não teve nenhuma atuação inesquecível na temporada e só não ficou mais atrás na tabela de pontos pela quantidade absurda de azar de Nico Hülkenberg e por alguns bons resultados no início do ano.
 
Peso a favor de Bottas a ampla vantagem que teve em relação ao parceiro Felipe Massa. Durante a mediana primeira parte de campeonato que teve, o finlandês fez três top-5, incluindo um pódio no Canadá, seu melhor momento em 2016. Para 2017, a tarefa de Bottas é não ser superado pelo novato milionário Lance Stroll, novo colega de Williams.
7º – Sergio Pérez (Force India) – 8,0
 
2016 foi uma continuação de 2015 para Pérez. O mexicano, que já havia colocado Nico Hülkenberg no bolso, repetiu a dose e se consolidou como grande nome da Force India na temporada. É uma missão muito nobre, considerando a evolução dos indianos na temporada, superando a decadente Williams.
 
É bem verdade que Pérez começou 2016 devendo. Três corridas fora da zona de pontos e uma interrogação sobre o desempenho do VJM09. Foi só com um pódio em Mônaco que o jogo virou: Sergio encaixou uma sequência de boas corridas, voltou ao terceiro lugar em Baku, e conseguiu garantir a melhor temporada da carreira na F1. 101 pontos, sétimo lugar e bons motivos para festejar.
Sergio Pérez em Suzuka (Foto: Force India)
6º – Kimi Räikkönen (Ferrari) – 6,5
 
Não dá para dizer que Kimi Räikkönen foi brilhante em 2016, mas ficar o ano todo brigando com Sebastian Vettel não é para qualquer um. O finlandês, acima de tudo, conseguiu provar que ainda tem lenha para queimar, afastando a imagem do 2015 medonho e com todo jeito de piloto prestes a se aposentar.
 
Kimi vai seguir por mais um ano na Ferrari, mas não é aquele cara para ser apontado como favorito ao título nem que os italianos voltem ao topo da categoria. Porém, o veterano tem tudo para seguir fazendo o arroz com feijão e levando bons pontos para o Mundial de Construtores.
5º – Max Verstappen (Red Bull/Toro Rosso) – 8,5
 
É muito difícil encontrar disparidades entre os rendimentos de Verstappen e Daniel Ricciardo. Com um carro que evoluiu muito ao longo do ano, os dois pilotos fizeram um trabalho exemplar. Para o holandês, a sensação é especial: a grande performance serviu para calar os críticos.
 
Depois de quatro boas provas com a Toro Rosso, Verstappen virou gente grande ao vencer o marcante GP da Espanha. Depois disso, dividiu vários pódios com Daniel Ricciardo. Foi uma temporada tão boa, mas tão boa, que dá vontade de ver Max com um carro realmente capaz de brigar por título – é garantia de espetáculo.
 
4º – Sebastian Vettel (Ferrari) – 6,5
 
Sebastian Vettel pode ser tranquilamente considerado uma das grandes decepções da temporada 2016. Após viver um 2015 de graça em que foi o único a se meter no domínio das Mercedes, o alemão caiu muito, fechando o ano sem nenhum triunfo e uma série de erros.
 
Está certo que o alemão voltou a bater Kimi Räikkönen, mas isso é bem pouco para o que se espera dele. O tetracampeão, inclusive, já começou a enfrentar a temida corneta da imprensa italiana. Seb segue sendo um dos melhores do grid, mas vai precisar acordar se quiser ir além do quarto lugar geral em 2017.
Sebastian Vettel durante a classificação em Marina Bay, Cingapura (Foto: Ferrari)
3º – Daniel Ricciardo (Red Bull) – 8,5
 
Ricciardo já não tem mais que provar seu talento – depois de superar Sebastian Vettel em 2014, ficou claro que o australiano é especial. Mas, caso seja necessário provar algo, 2016 pode ser considerada sua melhor temporada. Daniel capitaneou a reação da Red Bull, além de colocar o ótimo Max Verstappen no bolso.
 
Mesmo assim, havia o risco de encerrar 2016 com um gosto amargo na boca – perder uma vitória fácil no GP de Mônaco foi um golpe duro. Meses depois, na Malásia, um triunfo serviu para corrigir as linhas tortas do destino. Se 2017 cumprir a expectativa de nivelar a F1, Ricciardo vira imediatamente candidato ao título.
 
2º – Lewis Hamilton (Mercedes) – 8,0
 
O tricampeonato não veio, mas Lewis Hamilton teve mais uma boa temporada na F1. É bom que se diga que o inglês oscilou muito mais do que em anos anteriores. Até por isso, Lewis viu Nico Rosberg ser o líder do campeonato a maior parte do tempo. Hamilton também foi vítima da única quebra de motor da Mercedes durante corrida em 2016, quando ficou na mão liderando o GP da Malásia.
 
Dá para dizer que o 2016 de Hamilton foi estranho. O inglês venceu dez vezes, mas os triunfos vieram de forma concentrada, bem como os de seu rival Rosberg. A primeira vitória no ano, por exemplo, só veio na sexta corrida, em Mônaco. Depois daquilo foram seis triunfos em sete provas e uma virada na classificação. Porém, outro apagão em Lewis, que só foi acordar em Austin, quando o campeonato já estava nas mãos de Rosberg.
1º – Nico Rosberg (Mercedes) – 9,0
 
O que dizer sobre Rosberg? O cara fez a temporada de sua vida, tendo o campeonato sob controle na maior parte do tempo. As quatro vitórias no início do ano serviram para abrir uma margem que só deixou de existir quando Lewis Hamilton acordou pra vida. O britânico chegou a ter 19 pontos de vantagem – que não resistiu à reação do alemão.
 
Foi um ano de idas e vindas, em suma. Aquele que disser que Rosberg não é merecedor do título comete grande injustiça – Nico pode não ter sido brilhante na reta final do campeonato, mas simplesmente não precisava ser. O primeiro título mundial não poderia ser mais justo.

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