Ecclestone acredita que volta de mulheres à F1 é inevitável, mas lamenta “ser por outras razões”

Bernie Ecclestone tem certeza de que, um dia, alguma mulher vai voltar a disputar um GP de F1. Mas ele acredita que, infelizmente, não é o talento que vai colocar uma representante do sexo feminino na categoria

Mulheres vão voltar à F1 um dia, isso é certo para Bernie Ecclestone. Mas é bem provável que isso não aconteça pelas razões que seriam as corretas, na opinião do chefão da F1.
 
Ecclestone afirmou que, se uma mulher chegar ao grid, será por questões comerciais e pela beleza, não necessariamente pelo talento.
Susie Wolff participou de dois treinos livres no ano passado (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
“É inevitável que vai haver outra piloto mulher. Se bem que mulheres nunca vão ter uma chance justa porque serão escolhidas por outras razões. Mulheres seriam escolhidas pelo fato de que podem talvez atrair mais patrocinadores e por uma aparência melhor”, disse o inglês de 84 anos à ‘Forbes’.
 
Uma mulher não disputa uma corrida de F1 desde 1976. Esta foi Lella Lombardi, italiana que tem 12 largadas e 0,5 ponto no currículo. Antes dela, a também italiana Maria Teresa de Filippis correu três vezes entre 1958 e 1959. Além delas, Divina Galica, Desiré Wilson e Giovanna Amati tentaram se classificar para GPs, mas falharam.
 
Atualmente, duas equipes de F1 possuem vínculo com pilotas: a Williams, com Susie Wolff, e a Lotus, com Carmen Jordá.
 
Susie chegou a participar de duas sessões de treinos livres com o time inglês no ano passado, bem como de testes. Neste ano, ela novamente fará dois treinos em finais de semana de corrida.
 
Seu nome foi ventilado nos últimos dias como uma possível substituta para Valtteri Bottas caso o finlandês não consiga se recuperar de uma lesão nas costas para o GP da Malásia. Entretanto, a Williams já avisou que ela não é reserva no time.
NADA DE SORTE DE PRINCIPIANTE

O GP da Austrália viu uma Mercedes imbatível e um Lewis Hamilton ainda mais forte que aquele que se tornou bicampeão em 2014. Mesmo sendo a primeira etapa do ano, é impensável não imaginar que ambos devem novamente dominar com sobras. Nem mesmo Nico Rosberg pôde com o colega. E verdade seja dita: tudo isso já era mais ou menos esperado. Nada de realmente novo daí, portanto. Só que felizmente a corrida em Melbourne revelou outras histórias, para o bem e para mal. A mais importante delas foi a da estreia impressionante de Felipe Nasr

POUCOS CARROS
E MUITA HISTÓRIA

Lewis Hamilton obteve neste domingo na Austrália uma de suas vitórias mais tranquilas na carreira. Uma vez que contornou a primeira curva na frente no Albert Park, não sofreu qualquer pressão do colega Nico Rosberg. As Mercedes chegaram bem longe de Sebastian Vettel e Felipe Massa, terceiro e quarto, respectivamente. E Felipe Nasr ficou com um quinto lugar, pontuando na estreia na F1.

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