Em meio a boatos sobre convite a Rossi, diretor da Manor garante espera por Haryanto: “Meta é mantê-lo o ano inteiro”

O diretor de corridas da Manor, Dave Ryan, garantiu que a equipe está fazendo o máximo possível para que não precise trocar Rio Haryanto por outro piloto. Segundo o inglês, a intenção é não perder o indonésio em 2016

Grande Prêmio
Redação GP 06/08/2016    10:47    3min    Fórmula 1

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O acordo original de Rio Haranto como a Manor era de 11 corridas – terminando na Hungria. As conversas entre as partes conseguiram dar ao indonésio o GP da Alemanha, mas, até o momento, é só isso. Mesmo assim, com o pagamento emperrado desde o começo da temporada, a equipe garante: não tem data limite para que o dinheiro entre. Por enquanto, o desejo é esperar Rio.
 
A verdade é que o acordo da Manor feito com o Ministério do Esporte da Indonésia e com a petrolífera estatal do país, a Pertamina, jamais teve cara de que seria cumprido sem problemas. Após pagar a primeira parcela já com dificuldades, a outra metade ficou emperrada. Haryanto não vai mal, pelo contrário, até bate Pascal Wehrlein em termos de classificação, mas está a perigo. Até sua mãe já pediu ajuda.
Rio Haryanto também distribuiu autógrafos nesta quinta-feira em Xangai (Foto: Getty Images)
O diretor de corridas da Manor, Dave Ryan, foi quem fez a afirmação 
 
"Como eu disse muitas vezes, a meta é ter Rio no time o ano todo. É o que todo mundo quer, mas você precisa ter uma reserva para o caso da história terminar de outra forma. Há obviamente um grupo de pessoas procurando opções, mas espero que não precisemos. Não há data limite", disse.
 
"Talvez haja um ponto em que seja óbvio, mas enquanto pudermos dar oportunidade a Rio e seu time para ajustar suas finanças, melhor vai ser para eles", seguiu.
 
Ryan garante que o time está feliz com seus pilotos, mesmo que os boatos apontem o lugar de Haryanto como sendo negociado. A imprensa americana, aliás, jura que o reserva do time, Alexander Rossi, vencedor das 500 Milhas de Indianápolis, rejeitou o cockpit.
 
"Temos um ponto e faremos o máximo para manter nossa posição. Somos mais rápidos que a Sauber. As coisas talvez mudem nas próximas provas. Pascal está fazendo um grande trabalha. Rio, dadas as circunstâncias corretas, também. Estamos levando como dá", encerrou.
 
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