Esteban Ocon esteve afastado da Fórmula 1 por todo o ano de 2019 e, quando retornou, não estava mais na Force India, equipe pela qual guiou por duas temporadas, nem na Mercedes, da qual foi reserva. O francês foi para a Renault – e acabou levando um susto.
Foi por lá que Ocon percebeu que, na Fórmula 1, cada equipe tem sua maneira de agir, e que mesmo sendo parte da mesma categoria, cada carro tem suas particularidades.
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“Do meu lado da garagem, experimentei mais coisa do que nunca. No passado sempre tentei adaptar meu estilo de guiar ao carro, mas na Fórmula 1 você melhora principalmente ao trabalhar junto aos engenheiros. Mas a Renault não trabalha como a Mercedes, ou como a Force India. Não é a mesma coisa”, explicou Ocon aos alemães do ‘Formel1’.
“Você faz curvas de forma diferente, as configurações são diferentes. Eu pensei que ia voltar para a F1 e fazer a mesma coisa que fazia na Force India, mas não foi o caso, mesmo. Todos os carros são diferentes”, seguiu.
Mesmo com as dificuldades, e tendo terminado o ano apenas em 12° no Mundial, Ocon ao menos conseguiu seu primeiro pódio na carreira, com o segundo lugar no Sakhir. Ele tem contrato para 2021, quando será companheiro de Fernando Alonso na Alpine.
“Nós entendemos o carro melhor e ele esteve mais forte no Bahrein. Ficou claro por lá que estamos indo na direção certa e que o desenvolvimento segue correto”, finalizou Ocon.