Ocon vê falta de ritmo da Alpine no Bahrein, mas reconhece: “Não foi surpresa”

Só nos piores pesadelos a Alpine imaginava que poderia começar a temporada 2024 da Fórmula 1 amargando as duas últimas posições do grid de largada para o GP do Bahrein, que acontece neste sábado (2). Esteban Ocon admitiu que o resultado “não foi uma surpresa”, já que o ritmo de classificação parece ser o principal ponto fraco da equipe neste início de campeonato.

Tendo 1min30s793 como melhor tempo, o francês não conseguiu nem avançar para o Q2 e ficou preso na 19ª posição. Pierre Gasly foi ainda pior e vai largar em último, formando a última fila ao lado de seu colega de garagem.

“Não acho que foi uma surpresa”, revelou Ocon. “Não gostamos da situação como um todo. Ninguém gosta de ficar atrás. Somos todos competitivos nesta equipe e é muito importante estarmos unidos, manter a cabeça erguida e seguir em frente”, continuou.

“Essa equipe, há alguns anos, desenvolveu um carro vencedor, e essas ideias foram feitas nos mesmos locais que usamos hoje: Viry e Enstone“, disse o #31, em alusão ao bicampeonato de Fernando Alonso nas temporadas 2005 e 2006, última vez em que a Alpine — na época, Renault — venceu o Mundial de Construtores. “Podemos repetir todas essas coisas e confio que a equipe dará um passo à frente”, acrescentou.

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“Obviamente, hoje, a realidade é que nos falta ritmo, principalmente em volta única. Veremos exatamente amanhã, em ritmo de corrida, onde estamos – penso que poderíamos estar mais próximos dos outros nesse quesito. Vamos fazer uma corrida limpa e continuar pressionando pela próxima semana para tentar encontrar ideias para otimizar ainda mais o carro”, sublinhou Ocon.

Durante o Q1 da classificação, a diferença entre o primeiro colocado, Carlos Sainz, da Ferrari, e Ocon, o penúltimo na tabela de tempos, foi de menos de 1s. Apenas Gasly ficou acima desse intervalo: 1s039 atrás do espanhol. O ritmo próximo entre as equipes mostrou que todos encontraram melhorias, até mesmo a Alpine. Esteban negou que a A524 seja “horrível” de guiar, mas destacou que ainda há muito trabalho pela frente.

“Posso sentir a limitação, isso é certo”, afirmou. “Seria lógico esperar que o carro estivesse horrível de guiar ou algo assim – mas não estava”, garantiu.

“Acho que, com todas as escolhas que fizemos e com a maneira como progredimos na pré-temporada e nos treinos, foi bom de pilotar. Infelizmente, sim, há algumas áreas em que somos fracos e que não conseguimos resolver e que continuam a ser um problema, e é nessas áreas que precisamos trabalhar”, finalizou.

O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP do Bahrein de Fórmula 1 e transmite classificação e corrida em segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte, na GPTV, o canal do GP no Youtube. Além disso, debate tudo que aconteceu na pista com o Briefing após segundo treino livre e classificação, além de antes e depois da corrida. No sábado, a largada está marcada para as 12h (de Brasília, GMT-3).

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