Ocon revela impacto de 51G em batida e cobra: “Deveríamos ter uma barreira de proteção ali”
Assim como Carlos Sainz - que sofreu lesões no pescoço e no quadril -, francês bateu no muro na curva 14 do circuito de Miami. Piloto da Alpine classificou as consequências de tais impactos como evitáveis
Antes mesmo do início da classificação da F1 deste sábado (07), em Miami, Esteban Ocon já sabia que iria largar em último. Isso porque, no terceiro treino livre, o piloto da Alpine bateu no muro na curva 14 do circuito de rua e sofreu uma rachadura no chassi – a equipe francesa, portanto, ficou sem tempo disponível para arrumar o carro a tempo do treino classificatório.
Após o acidente, Ocon fez questão de ressaltar a gravidade da batida, mas ainda assim se declarou pronto fisicamente para a etapa no sul da Flórida. “Dói. Foi um impacto de 51G, forte, mas estarei apto para a corrida. Perdi a traseira no pior lugar possível e preciso me desculpar com o time. Foi um erro que não costumo cometer”, justificou.
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Ocon também fez uma cobrança à organização da prova em Miami. Segundo o francês, uma barreira de proteção deveria ter sido colocada no muro no trecho da curva 14, para minimizar prováveis impactos – já que tal área do circuito é mais sinuosa.
Carlos Sainz, por exemplo, sofreu acidente praticamente idêntico ao do francês no TL2, na sexta-feira – e justamente por conta da falta de barreiras, teve como resultado uma entorse do pescoço e uma contusão no quadril. A Ferrari também recomendou à FIA a substituição do muro no local.
“O que é desapontador é que é uma troca de chassi. O impacto foi muito pior em comparação ao que deveria ser. Debatemos isso com Carlos (Sainz) ontem e com os diretores de prova: deveríamos ter colocado uma barreira de proteção ali (curva 14) e não fomos ouvidos”, protestou Ocon.
O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do GP de Miami AO VIVO E EM TEMPO REAL. No domingo, a largada está marcada para às 16h30 [de Brasília, GMT-3].
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