Ex-companheiro de Senna, Berger detona F1 “confusa e sem sentido: “Às vezes, durmo depois da primeira volta”

Gerhard Berger não poupou críticas à F1 da atualidade, “cheia de palavras que ninguém entende”. O ex-piloto austríaco defendeu que a categoria volte a adotar filosofias do seu tempo enquanto competidor, com o poder centrado em uma determinada pessoa que tenha “o esporte correndo nas veias”

Enquanto a F1 se prepara para a disputa da temporada 2016, muitos ex-pilotos discutem a situação atual da categoria. Jacques Villeneuve, por exemplo, clamou por um esporte mais empolgante e que possa cativar o torcedor. Na esteira da fala do canadense, Gerhard Berger criticou o certame e o considerou confuso, sem sentido e sonolento: “Às vezes eu durmo diante da televisão”, bradou o ex-companheiro de Ayrton Senna nos tempos de McLaren.
 
Em entrevista à revista alemã ‘Auto Motor und Sport’, Berger não escondeu seu enfado com os rumos da F1 dos dias de hoje.
 
“Hoje, o espectador se depara com regras e palavras que ninguém entende. A cada domingo tem algo novo: DRS, Kers, tokens, pneus ultramacios… Ora, ninguém sabe o que é um token. Mas a F1 fala disso todo santo dia”, bradou o ex-piloto austríaco, hoje com 56 anos.
Ex-parceiro de Senna, Berger defendeu uma F1 voltada ao entretenimento e sem complicações (Foto: Getty Images)
Berger clamou por uma F1 que possa novamente ser capaz de despertar paixões e entreter o espectador, diferente do que acontece hoje, no momento em que a categoria tornou-se previsível. Nas últimas 38 corridas disputadas entre 2014 e 2015, a Mercedes venceu 32 GPs, enquanto Red Bull e Ferrari triunfaram três vezes, cada.
 
“As pessoas trabalham a semana toda e, durante duas horas, elas querem entretenimento com um GP. De modo que Bernie Ecclestone e Jean Todt continuam mantendo essa F1 sem sentido, não deveria lhes surpreender quando ninguém mais se interesse por ela”, disse.
 
“Na verdade, às vezes eu durmo diante da televisão. Porque, depois de uma volta, você sabe que piloto vai ganhar a corrida. O que é preciso é de alguém neutro que represente os fãs e o esporte e que tome as decisões finais”, acrescentou Berger, pedindo que o poder de decisão, diferente dos dias de hoje, que está mais distribuído entre as equipes e montadoras do grid, seja novamente centralizado em uma só figura, como antigamente.
 
“Com esses votos democráticos das equipes, várias coisas são postas em xeque. Se Bernie e Jean venderam seu poder, eles precisam de alguém capaz e independente no sentido financeiro, com o esporte nas veias e o poder necessário para tocar isso. Logo, todo mundo pode decidir se querem estar lá ou não. Esse era o sistema antigo e funcionava. Por isso temos de voltar a ele”, concluiu o ex-piloto de ATS, Arrows, Benetton, McLaren e Ferrari.
 
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