Ex-diretor, Baldisserri vê Ferrari em crise com falta de resultados e sob pressão: “Há ali um clima de terror”

Conhecedor como poucos dos bastidores da principal escuderia da F1, Luca Baldisserri trabalhou durante 27 anos na Ferrari e sabe o quão difícil é lidar com a pressão pela falta de bons resultados. E o italiano entende que, no momento, “não há uma equipe, mas um grupo de pessoas assustadas”

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O clima, definitivamente, não é dos melhores na Ferrari em 2016. Quem avalia é Luca Baldisserri. Ex-diretor da principal equipe da F1, o engenheiro nascido em Bolonha iniciou sua trajetória em Maranello em fevereiro de 1989 como um dos projetistas de software do revolucionário câmbio automático. Desde então, viu o time enfrentar uma seca de grandes resultados durante toda a década de 1990, mas cresceu dentro da equipe, virou engenheiro de pista de Michael Schumacher e viveu de perto os ‘Anos de Ouro’ da escuderia.
 
Baldisserri, portanto, conhece bem os dois lados da Ferrari: festiva quando domina, mas bastante turbulenta como as coisas não vão bem, como em 2016, por exemplo. Nesta temporada, o time de Maranello começou sonhando em superar a Mercedes e lutar de igual para igual pelo título. Muito se falou que Sebastian Vettel seria o grande rival de Lewis Hamilton neste ano. A pressão por parte do presidente Sergio Marchionne era enorme, uma vez que a equipe não é campeã do mundo desde 2007, com o finlandês Kimi Räikkönen.

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Ex-diretor da Ferrari vê equipe em pânico: "Não há um time, mas um grupo de pessoas assustadas" (Foto: Ferrari)
Mas, passadas 17 corridas disputadas, a Ferrari sequer venceu, enquanto viu a Mercedes seguir dominando e a Red Bull assumindo o posto de segunda força da F1, inclusive vencendo duas corridas em 2016. Vettel, em meio a uma série de problemas no carro e também de erros cometidos, está até mesmo atrás de Räikkönen e empatado com o jovem Max Verstappen em pontos (mas o holandês está à frente por ter vencido uma prova, em Barcelona).

O próprio presidente da Ferrari admitiu que foi otimista demais no seu discurso de confronto contra a Mercedes e reconheceu que o ano não vem sendo como sonhava. Ao contrário. 

 
Assim, Baldisserri entende que o ambiente na Ferrari neste momento é de pânico. “Já não são uma equipe, mas sim um grupo de pessoas assustadas. Lá dentro há um clima de terror, os caras não inventam nada, não querem decidir nada lá por temor de serem expulsos”, declarou o engenheiro italiano em entrevista ao jornal ‘Corriere dello Sport’.
 

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Comparando com a época recente mais gloriosa da Ferrari, entre os anos de 2000 e 2004, quando Schumacher e a escuderia de Maranello dominaram a F1, Baldisserri entende que foram tempos de “disciplina militar” porque tudo funcionava e estava no seu lugar, caso bem diferente de agora, na opinião do engenheiro italiano.

 
“A Ferrari deve encontrar uma organização eficiente e estabilidade, além de ter a necessidade de que os pilotos não cometam erros. Entendo que Marchionne queira ganhar de imediato, mas a F1 não funciona assim: é difícil conquistar algo com menos de três anos de trabalho”, alertou Baldisserri, criticando a postura imediatista do atual presidente da Ferrari.
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