F1 se aproxima de acordo para entradas de Audi e Porsche como fornecedoras em 2026

Fórmula 1 se reuniu com montadoras atuais e Grupo Volkswagen em Monza. MGU-H deve ser retirado do próximo conceito das unidades de potência, o que facilita a entrada de Porsche e Audi a partir de 2026 como fornecedoras de motor

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A Fórmula 1 está mais próxima de um acordo para que Porsche e Audi se tornem fornecedoras de motores a partir da temporada 2026. Segundo reportagem da revista alemã Auto Motor und Sport, as partes avançaram na negociação após uma reunião durante o GP da Itália, em setembro, para que as duas marcas do Grupo Volkswagen entrem no futuro.

O alto escalão da categoria espera que um acordo sobre o conceito do novo motor seja fechado até o GP da Turquia, marcado para o próximo dia 10. Ferrari, Mercedes, Renault e Red Bull (que vai herdar a tecnologia da Honda) garantiram o futuro no Mundial para atrair as novas entradas, que devem fechar acordos de longo prazo assim que entrarem no grid.

O ponto de discórdia anterior entre as partes era o MGU-H, componente da unidade de potência que converte gases de escape quentes em energia elétrica. Porém, é uma peça complexa e de alto custo. A intenção é abandonar este conceito a partir de 2026, mantendo o motor V6, mas com combustíveis totalmente sustentáveis, buscando também reduzir os custos, já que seria inviável alcançar a neutralidade do consumo de carbono com o conceito atual de unidade de potência.

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A Red Bull herda a tecnologia da Honda em 2022 (Foto: Divulgação)

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Outro ponto importante do novo conceito é o aumento da potência do MGU-K, fonte de energia cinética do motor. A ideia é fornecer 476 cv em vez dos atuais 163, tentando compensar a perda de performance evidente com a introdução dos combustíveis com 100% de neutralidade e a simplificação dos motores, o que também tornaria as baterias maiores. As montadoras atuais também relutam em criar um sistema de recuperação de energia no eixo dianteiro, mesmo sem a introdução da tração nas quatro rodas, algo que chegou a ser sugerido pela Volkswagen.

Um fator que ainda precisa ser definido para a conclusão das entradas é o teto orçamentário para os motores. Enquanto Audi e Porsche querem que este limite seja o mais alto possível, a Mercedes prefere o contrário. Isso porque a montadora heptacampeã fabrica a maior parte dos seus elementos, não dependendo de outras fornecedores de peças, como o caso da Red Bull, que utilizará a tecnologia da Honda até 2026. Existe a chance das novatas receberem uma concessão no teto, e dividir os custos do desenvolvimento também é cogitado.

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