F1 vive expectativa com novo regulamento, mas chance de acordo melar assusta

A Fórmula 1 tem avanços interessantes para a temporada 2021, com destaque para o primeiro teste em túnel de vento realizado na última semana. Porém, o medo do acordo não ser assinado pelas equipes ainda assusta a categoria, que deve se provar grande nas próximas semanas

Na última semana, a Fórmula 1 divulgou as primeiras imagens do desenvolvimento do carro da temporada 2021, que deve marcar uma das mudanças de regulamento mais significativas de sua história. Apesar de uma boa perspectiva de futuro, o medo da categoria não encontrar um acordo com as equipes ainda existe.
 
O projeto do novo carro conta com uma asa dianteira mais limpa, mudança no posicionamento dos sidepods, rodas de 18", mudança na asa traseira e túneis venturi no assoalho, para provocar o efeito-solo. O ideal é que o carro seja mais simples, em estilo semelhante ao da Indy, e que proporcione mais espetáculos na pista e corridas melhores, algo que constantemente está nos pedidos dos fãs.
 
O medo mesmo é que não exista esse possível acordo entre F1 e os times existentes. A assinatura do contrato já foi adiada para o mês de outubro, pelo fato dos envolvidos entenderem que o regulamento era verde demais. Existe um sentimento de que as conversas são muitas e poucas conclusões são tomadas, apesar de avanços recentes como o novo bólido no túnel de vento da Sauber.

"Se continuarmos apenas a debater, nada vai sair disso. Em algum ponto, coisas terão que acontecer, mas isso não vai chegar a um fim se todo mundo tiver voz. Um precisa colocar a mão no regulamento e falar que está certo, por isso acredito que precisa ser uma tomada de decisão mais simples no futuro”, declarou Sebastian Vettel após reunião com a FIA para discutir o novo regulamento.
 
A Fórmula 1 quer ser mais equilibrada, mas acaba batendo em barreiras como a Ferrari, que com seu tradicionalismo característico, não gosta muito da ideia de padronização de algumas peças, além de ter vetado a chance de um teto orçamentário, que além de trazer mais equilíbrio, poderia também atrair mais times e montadoras para o campeonato.
 
Além das discussões de regulamento, a F1 também encontra um dilema para aumentar seu calendário. A proposta claramente é de ter mais corridas e expandir para diferentes praças, mas fica complicado quando os custos dos times são extrapolados em anos de 22 ou até 23 corridas.
 
As próximas semanas serão de extrema importância para a categoria. É necessário assinar logo este novo capítulo de sua história e também mostrar sua grandeza, tomar riscos e provar que é maior que qualquer equipe do grid.
 
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