Fã de Häkkinen, Bottas justifica sucesso da Finlândia na F1 por “boa escola de kart e estradas de gelo”

Ao falar da jovem carreira na F1, Valtteri Bottas disse que tem em Mika Hakkinen o grande ídolo da infância. E justificou o sucesso da Finlândia na F1 por conta dos seletos campeonatos de kart e das estradas cobertas de gelo. O piloto da Williams também disse que admira muito o talento extraordinário de Valentino Rossi

Valtteri Bottas está disputando apenas sua terceira temporada na F1, mas já é considerado um dos principais e mais fortes pilotos do grid, aposta de muitos a futuro campeão, inclusive. O desempenho sólido à frente da Williams também já coloca o finlandês no centro das especulações para uma possível transferência para a Ferrari no próximo ano, algo que o piloto vem negando. Mas Bottas se disse grato pela chance de disputar o Mundial.

Ao falar da carreira bem-sucedida ao jornal italiano 'La Gazzetta dello Sport', o nórdico disse que deve aos pais o fato de estar na F1 e também à “boa escola” finlandesa de formação de pilotos, além das “estradas de gelo”. "Sem meus pais, eu não teria chegado a este nível. Eles não são ricos, mas sempre me aconselharam muito. Sempre me ajudaram a encontrar as pessoas certas, confiáveis, além dos patrocinadores", contou o piloto, que deu os primeiros passos na carreira ainda criança.

Valtteri Bottas é fã de Valentino Rossi (Foto: Beto Issa)

"Tinha cinco anos quando participei da minha corrida de kart. Naquele dia, eu decidi que gostaria de ser um piloto de F1. Eu cresci vendo Mika Häkkinen correr e vencer. Ele também havia começado no kart, então virou um objetivo", revelou. Aliás, o bicampeão tem grande participação na chegada de Bottas à F1 — o ex-piloto que cuidou também da carreira do compatriota.

Além de Häkkinen, a Finlândia também produziu outros dois campeões: Keke Rosberg, ainda em 1982, e Kimi Räikkönen, mais recentemente, em 2007 com a Ferrari.

Valtteri atribui o sucesso aos campeonatos de kart no país. "Os nossos campeonatos de kart são de alto nível e muito seletivos", disse o piloto da Williams. "E quem ganha e avança, tem grande chance se conquistar algo importante no esporte. A outra razão está no fato de que temos boas estradas e dirigir no gelo por vários meses por ano também é uma grande escola", contou Bottas, que revelou ainda que foi apenas em 2008 que sentiu que podia mesmo chegar à F1.

"Acho que foi mesmo em 2008. Eu venci a F-Renault Eurocup e percebi que a F1 já não era apenas um sonho", afirmou o nórdico, que também se arriscou no hóquei. "Joguei por dez anos, mas nunca pensei em seguir no esporte", acrescentou.

Mas ao ser perguntado pela ‘Gazzetta’ qual era então sua principal referência no esporte, Valtteri disse que a inspiração está nas duas rodas: Valentino Rossi. “Extraordinário”. Porém, descartou qualquer chance de se aventurar em corridas de moto.

Por fim, Bottas ainda comentou a situação de Michael Schumacher, que segue se recuperando da lesão sofrida no cérebro depois do grave acidente do fim de 2013, em uma estação de esqui na França. "Foi uma tragédia. Eu penso no quando ele arriscou a vida e o que aconteceu dói muito", finalizou o finlandês.

A HISTÓRIA DA HISTÓRIA

Emoção, velocidade, perigo, glamour, glórias e fracassos, heróis, tragédias e momentos ímpares: talvez nem mesmo todas as palavras supracitadas consigam definir a essência do GP de Mônaco, a mais tradicional de todas as provas do Mundial de F1. Presente no calendário da categoria desde seu ano de fundação, 1950, a corrida será disputada pela 62ª vez no próximo fim de semana. Trata-se do evento mais midiático de todo o calendário por colocar diante do seu seleto público alguns dos mais velozes carros do mundo passando em frente a restaurantes, hotéis, cassinos e ao deslumbrante Mar Mediterrâneo

BARBARIZOU

Scott Dixon é o pole-position das 500 Milhas de Indianápolis deste ano. O neozelandês não deu chance alguma a qualquer um de seus 33 concorrentes neste domingo (17). Quando deu sua primeira volta rápida, a única do treino classificatório na casa de 227 mph, definiu a posição de honra. Um dos domínios mais impressionantes que o Speedway viu numa disputa pela posição de honra. É a segunda vez que Dixon sai na frente em Indy. A outra aconteceu em 2008, quando ganhou. O piloto da Ganassi divide a primeira fila com dois rivais da Penske: Will Power e Simon Pagenaud

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