Fabricante dos carros da Caterham é colocada sob administração judicial e aumenta dúvidas sobre futuro do time na F1

A Caterham Sports Limited, fábrica responsável pelo design e construção dos carros da Caterham na F1, está sob administração judicial. Plano de recuperação pode resultar em novas demissões

A fábrica responsável pelo design e construção dos carros da Caterham na F1 está sob administração judicial, aumentando as dúvidas sobre o futuro da escuderia. 
 
A empresa de contabilidade Smith & Williamson foi indicada como administradora da Caterham Sports Limited (CSL), que tem sua sede em Leafield, Oxfordshire, uma região onde estão instaladas muitas empresas ligadas ao esporte a motor.
 
A CSL presta serviço para a 1 Malaysia Racing Team (1MRT), a companhia malaia que ainda opera o time da Caterham na F1.
Situação da Caterham está cada vez pior (Foto: Caterham)
Os administradores revelaram que começaram conversas “positivas” com o time para ver se a CSL pode continuar como fornecedora, mas admitiu que se um acordo não foi feito, vão começar a discutir a venda dos ativos da empresa.
 
O administrador Finbarr O’Connell, indicado como administrador da CSL pelo banco da companhia, explicou que, apesar de cerca de 200 funcionários da fábrica da CSL terem tido seus contratos transferidos para a 1MRT nas últimas semanas, os empregos seguem em risco caso um acordo não seja feito nos próximos dias.
 
“Como administrador, eu controlo as máquinas em que eles estão trabalhando, os computadores, a fábrica, a propriedade intelectual. Se eu não fizer um acordo com a 1MRT, aí eles não terão nada para trabalhar e seus empregos podem estar em risco”, explicou O’Connell. 
 
Constantin Cojocar, administrador único da CSL, tinha pedido a insolvência da empresa por meio de uma ordem judicial. Nos documentos do processo, Cojocar explicou que esperava receber £ 2 milhões (cerca de R$ 7,9 milhões) de seus apoiadores, mas, quando o dinheiro não veio, se viu obrigado a pedir que a empresa fosse colocada sob administração judicial.
 
No início do mês, surgiram notícias sobre a presença de oficiais de justiça na fábrica de Leafield, o que levou o time a fazer um pronunciamento antes do GP do Japão, condenando o que chamou de “rumores infundados sobre as ações contra a 1MRT, a proprietária da Caterham F1”.
 
“Foi movida uma ação contra um fornecedor da 1MRT. Esta empresa não é propriedade da 1MRT e não tem qualquer influência na inscrição da Caterham na F1”, declarou o time. “Ao contrário dos rumores descontrolados, todas as operações estão atualmente em vigor em Leafild”, garantiu.
 
Um porta-voz da equipe afirmou ainda que a “CSL estar sob administração judicial não afeta do time da F1 de forma alguma, já que não somos parte dela”.
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