Fernandes culpa equipes de ponta pelos problemas financeiros dos times menores e reitera pedido por reformulação na F1

Tony Fernandes, ex-proprietário da Caterham, afirmou que as equipes de ponta também possuem culpa na atual crise financeira dos times menores da F1 e reiterou que a categoria precisa de uma reformulação urgente

Tony Fernandes afirmou que nunca vai existir espaço no grid para equipes pequenas como a Caterham enquanto a F1 não impor um corte significativo nos gastos. O proprietário da AirAsia e do clube inglês de futebol Queens Park Rangers se desfez em julho deste ano da esquadra que fundou no Mundial e agora também se viu em envolvido no imbróglio administrativo depois da grave financeira em que o time está mergulhado.

O empresário malaio ainda disse que as equipes de ponta também possuem certa responsabilidade pela atual situação da categoria no que diz respeito aos times com menor orçamento.

"As pessoas podem culpar quem quiserem, mas as equipes grandes têm tanta culpa quanto os demais. A diferença se tornou gigante, assim como o dinheiro. Por isso, pensei: 'Eu não posso competir com isso'. Mas posso competir no QPR, posso competir na AirAsia", afirmou Tony em entrevista ao canal inglês Sky Sports News.

Tony Fernandes vendeu a Caterham em julho passado (Foto: Getty Images)

Nem a Caterham e nem a Marussia, a principal rival da equipe verde nos últimos anos, vão aos EUA para a disputa da antepenúltima etapa da temporada 2014. Ambas atravessam um momento financeiramente delicado na F1. As duas, inclusive, estão sob administração legal e devem ser vendidas. De acordo com a emissora britânica, 500 postos de trabalho estão ameaçados devido aos problemas dos dois times.

"Ao invés de continuar, eu pensei antes: 'Primeiro, eu não tenho o tempo necessário e, segundo, nós não estamos vencendo ninguém mesmo'. Por isso, nessas horas é preciso ser corajoso e dizer: 'Olha, nós estragamos tudo. Fizemos besteiras. Não podemos competir, fizemos o podíamos, mas agora é hora de sair'", contou.

E novamente Tony pediu por uma reformulação da F1 e admitiu que a Caterham acabaria falindo de qualquer jeito diante do modus operandi do Mundial. "O esporte tem de examinar a si mesmo também. Em última análise, não podíamos mais continuar, e a equipe acabaria em uma administração legal eventualmente ou fecharia", completou.

"Ainda há pessoas que querem correr na F1 por diversas razões, e a Caterham tem tudo pronto para isso. Há equipes que querem ter um segundo time, como acontece com a Red Bull e a Toro Rosso. Então, é um caminho, mas eu não vou mais me envolver. As corridas acabaram para mim", encerrou o empresário.

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