Alonso exalta bom momento da F1 com novos pilotos: “Talentosos e preparados”

De volta à Fórmula 1 depois de dois anos, Fernando Alonso revelou que admira a nova geração de pilotos da Fórmula 1 pelo "talento e preparação"

Assista aos melhores momentos do GP da Bélgica deste domingo (Vìdeo: GRANDE PRÊMIO com Reuters)

Depois de dois anos fora, Fernando Alonso voltou para a Fórmula 1 com um grid totalmente diferente. Isso porque a nova geração de pilotos ocupou em peso as vagas das equipes, deixando pouco espaço para os mais experientes. Mas o asturiano vê a juventude como algo bom para a F1, principalmente em termos de talento e dos recursos à disposição.

“Estamos em um bom momento para a Fórmula 1”, disse Alonso, em coletiva de imprensa. “Acho que essa nova geração tem talento, tem a preparação necessária, além das academias que os ajudam em diferentes categorias”, seguiu.

Outro ponto positivo para se ter cada vez mais jovens na maior categoria do automobilismo é um só: os recursos tecnológicos. E, embora existam muitas discussões sobre como a Fórmula 1 pode se tornar mais acessível financeiramente, o #14 acredita que a tecnologia é uma aliada para um piloto se adaptar bem.

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Fernando Alonso elogiou a nova geração de pilotos da F1, e Esteban Ocon está entre eles (Foto: Reprodução/F1)

“Eles têm as ferramentas, os simuladores, engenheiros muito sofisticados e recursos que os deixam muito bem preparados na adaptação à Fórmula 1″, acrescentou ele.

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Porém, o espanhol salienta que ter um carro bom também está diretamente relacionado ao desempenho do piloto. Um dos exemplos que Fernando dá é Charles Leclerc. Quando o monegasco chegou à Ferrari em 2019 com um carro competitivo, logo conquistou duas vitórias — GPs da Bélgica e Itália — em seu ano de estreia. Mas, depois de um 2020 abaixo e um 2021 de recuperação, Alonso diz que a situação de Leclerc neste momento é muito diferente.

“Eles também precisam do carro, no entanto”, continuou Alonso. “Vemos com Lando, por exemplo, ou George. Ambos são jovens, ambos são talentosos. Um está lutando por pódios, e outro não havia marcado nenhum ponto [antes da Hungria]”.

“É um pouco injusto quando o carro é tão dominante. Vimos com o Charles, de certa forma. Quando a Ferrari estava ganhando, Charles estava talvez no topo daquela geração. Agora o carro não está nessa posição. Portanto, está bastante relacionado ao carro, assim como sempre esteve no passado”, concluiu.

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